sexta-feira, 30 de setembro de 2016

LIVRES DE OU LIVRES PARA?


“Porém vocês, irmãos, foram chamados para serem livres. Mas não deixem que essa liberdade se torne uma desculpa para permitir que a natureza humana domine vocês. Pelo contrário, que o amor faça com que vocês sirvam uns aos outros” – Gálatas 5.13.
EU SOU UM CIDADÃO LIVRE! Com isso eu quero dizer que não estou atrás das grades. Porém, isso não significa que eu posso sair por aí cometendo crimes e delitos (se fizer isso, acabarei preso).
Sou livre, sim, para trabalhar, estudar, constituir família, ir e vir, me divertir, comprar, vender etc.
A mesma coisa acontece no Cristianismo: Somos livres de algo ruim para fazer o que é certo. Infelizmente, muitos cristãos não entendem isso e querem usar da sua liberdade para praticar coisas erradas.
Entenda os verdadeiros CONCEITOS da nossa liberdade em Cristo. Somos livres DE/PARA…
1 – SOMOS LIVRES DO PESO DA SUPERSTIÇÃO PARA DESFRUTAR A VIDA
O homem sem Deus tem medo das coisas que não entende, acredita em tudo que é misticismo, sorte, azar, bruxarias, feitiçarias etc.
Quem está em Cristo é livre para desfrutar de todas as coisas criadas como dádivas boas de Deus (I Tm 4.1-5), na condição de não transgredirmos a lei moral, nem atrapalharmos o nosso bem-estar espiritual ou o dos outros (I Co 6.12-13; 8.7-13).

2 – SOMOS LIVRES DA MALDIÇÃO DA LEI PARA VIVER SOB A GRAÇA DE DEUS
A Bíblia assim nos diz: “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar (porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro), para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios, em Jesus Cristo, a fim de que recebêssemos, pela fé, o Espírito prometido” (Gálatas 3.13, 14).
Quem está em Cristo é justificado pela fé e recebe a salvação pela graça, por meio da fé (Rm 3.19; 6.14-15; Gl 3.23-25).

3 – SOMOS LIVRES DA ESCRAVIDÃO DO PECADO PARA VIVER EM SANTIDADE
Jesus respondeu: “Digo-lhes a verdade: Todo aquele que vive pecando é escravo do pecado” – João 8.34.
Somos livres do pecado para viver em santidade “sem a qual, ninguém verá a Deus”. A santidade só é possível por que fomos livres do domínio do pecado.

CONCLUSÃO
Somos livres da escravidão superstição para uma vida plena, da maldição da Lei para receber a salvação pela graça por meio da fé e da escravidão do pecado para viver em santidade (sem a qual ninguém verá a Deus);
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CURSO “QUEM FOI JESUS?” Lição 5 – A Obra Sacrificial de Cristo


1. A Obra Sacrificial de Cristo
Dentro do ofício sacerdotal de Cristo está a sua obra sacrificial.
Qual o significado da morte de Cristo?
O que de fato aconteceu quando o Filho de Deus morreu?
Interpretações, neste sentido, têm sido dadas no decorrer da história. Algumas são errôneas; outras apresentam apenas alguns aspectos bíblicos. Nenhuma, no entanto, é suficiente para expressar toda a verdade bíblica da expiação. É preciso considerar todas elas e reunir os vários aspectos bíblicos que elas apresentam para se ter uma compreensão melhor do significado da obra de Cristo na cruz.
Interpretações da Morte de Cristo
a) Teoria do Acidente
Segundo esta maneira de ver, Cristo morreu porque foi envolvido acidentalmente em intrigas de oposições, assim como qualquer um poderia ter morrido.
Mas isto representa apenas uma análise superficial do que aconteceu, porque a morte de Jesus foi profetizada pelos profetas (Salmo 22, Isaías 53, Zacarias 11), e predita por Cristo mesmo (Mateus 16.18). Além disto, a Bíblia considera a morte de Cristo algo significativo para a salvação, e não simplesmente um acidente.
b) Teoria do Mártir
Pensadores há que entendem que Jesus morreu como um mártir, em defesa da causa que havia abraçado. A morte de Jesus mostrou sua integridade e fidelidade à verdade e aos seus princípios. Assim, ele deixa para nós um belo exemplo para ser imitado. Apenas um exemplo de integridade e fidelidade.
Esta interpretação não leva em conta várias passagens bíblicas que dão à morte de Cristo significado além do mero martírio e de apenas um belo exemplo a ser seguido. Portanto, uma interpretação falha.
c) Teoria do Resgate
A ideia do resgate implica num preço pago. A Bíblia ensina que o sangue de Cristo serviu de resgate, isto é, foi um preço pago pela nossa redenção (Marcos 10.45; I Coríntios 6.20; I Timóteo 2.6; II Pedro 2.1).
A ideia do resgate é bíblica.
No princípio do Cristianismo, discutiu-se sobre a quem teria sido pago o preço. Alguns pais da Igreja entenderam que o preço teria sido oferecido ao Diabo, para resgatar os homens cativos de Satanás, mas, ao final, Cristo teria surpreendido (enganado) o inimigo, ressuscitando dentro os mortos, e derrotando o Diabo.
Mas esta ideia do preço pago ao Diabo é errônea. Não parece razoável nem bíblico que o sacrifício tenha sido oferecido a Satanás. Este não adquiriu nenhum direito sobre a humanidade, e a Bíblia não fala de nenhuma transação que Deus tenha feito com o Diabo.
Certamente, o preço do resgate foi oferecido ao próprio Deus.
Foi Deus que, pela Sua justiça e santidade, sujeitou o pecador ao domínio e às consequências do pecado, obras do Diabo, de cujo cativeiro Cristo nos resgatou (Hebreus 2.14-15). Então, Cristo nos resgatou do cativeiro do pecado e do Diabo a que estávamos entregues pela justiça divina (Romanos 1.24, 26, 28).
d) Teoria da Satisfação
Anselmo (1033 –1109) desenvolveu a interpretação da satisfação.
A posição de Anselmo era uma reação à teoria do resgate pago a Satanás.
Segundo ele, o pecado do homem desonrou a Deus, e assim Deus não poderia simplesmente perdoar o pecador e ficar com a desonra. Ele exigia uma satisfação. Mas o homem não poderia dar essa satisfação, porque está no pecado, portanto, imperfeito. Então Deus mesmo providenciou o meio, enviando o Seu filho para tomar o lugar do homem na cruz. Como Cristo não tinha pecado, sua morte resultou num mérito que é colocado à disposição dos que confiam nele.
Esta explicação de Anselmo tem elementos de verdade, como o fato de que o pecado é ofensa e desonra a Deus e o sacrifício de Cristo foi um meio para a satisfação das exigências divinas, e, desta forma, Deus é “justo e também justificador daquele que tem fé em Jesus” (Romanos 3.26).
Mas esta interpretação não espelha toda a verdade. Falta-lhe a ênfase na união do pecador com Cristo e na transformação que disto resulta (Romanos 6).
e) Teoria da Influência Moral
Abelardo (1079 – 1142) deu ênfase à influência moral ao interpretar a morte de Cristo. Ele estava se contrapondo à teoria de Anselmo, seu mestre.
Para Abelardo, Cristo morreu porque se tornou humano. Mas assim fazendo, ele revelou o amor de Deus, na encarnação, nos seus sofrimentos e na sua morte. Esse amor, assim vivamente demonstrado por Cristo, exerce uma tal influência no coração do pecador que ele fica atraído ao arrependimento e à conversão a Deus. Arrependido e convertido, o homem liberta-se do egoísmo, que está na essência do pecado, e vive em amor para com Deus. Segundo esta maneira de ver, a base da salvação está no amor de Deus e sua influência no coração do homem.
Esta interpretação é classificada como uma teoria subjetiva, por enfatizar o efeito da morte de Cristo no homem e não fora dele, em Deus. Tomada como a única interpretação é falha; mas ela expressa também uma parte da verdade, pois há textos bíblicos que enfatizam o papel do amor de Deus na redenção (João 3.16; Romanos 5.8-9; II Coríntios 5.14-15; I João 4.9-10). Na vida cristã, esse aspecto do constrangimento do amor divino é muito forte. Alguns dos nossos hinos provam isto. “Morri, morri na cruz por ti; Que fazes tu por Mim?”, “Ao contemplar a rude cruz”, etc.
f) Teoria Governamental
Hugo Grotius (1583 – 1645) argumentou que Cristo sofreu como um exemplo penal para que a lei divina fosse honrada e, assim fazendo, Deus deu perdão aos pecadores. Esta teoria é chamada governamental, porque Grotius via Deus como um soberano ou chefe de governo que decretou uma lei (pena de morte para os pecadores), mas como Ele não queria que os homens morressem, abrandou aquela regra e aceitou a morte de Cristo como substituto. Ele poderia ter simplesmente perdoado a raça humana, se assim desejasse, mas tal ato não teria valor algum para a humanidade. A morte de Cristo era um exemplo público da profundidade do pecado e do ponto até onde Deus estava disposto a ir a fim de sustentar a ordem moral do universo. O governo moral de Deus no mundo precisou de uma manifestação de sua ira contra o pecado. O Filho de Deus deu exemplo da ira divina.
O problema desta teoria é que ela enfatiza a necessidade da morte de Cristo perante a sociedade, mas desconsidera a justiça de Deus que precisou ser ela mesma satisfeita para que Ele pudesse reconciliar o mundo consigo (Romanos 3.25-26).
g) Teoria Penal
Os teólogos da Reforma concordaram com Anselmo em que o pecado é algo muito sério, que desonra a Deus, mas consideravam que se tratava mais de uma violação da lei de Deus do que de uma ofensa contra a honra de Deus. Consideraram o pecado como uma transgressão à lei moral de Deus e, daí, uma ofensa ao caráter de Deus. Assim, a morte de Cristo foi um ato de amor de Deus em que Ele colocou sobre o seu Filho o julgamento e a penalidade do pecado da humanidade imposta pela lei a cada indivíduo. A essência da obra redentora de Cristo está no fato de ele tomar o lugar dos pecadores. Pela fé, o crente é justificado e perdoado; e na união com Cristo, o crente é moralmente transformado.
Sem dúvida, este é um aspecto básico da expiação de Cristo. Jesus sofreu a pena da lei imposta sobre o pecado do homem, que é a morte (Ezequiel 18.4,20; Romanos 3.23; Romanos 6.23). Ele foi um substituto nosso na morte (II Coríntios 5.14-15; Gálatas 4.4-5), e por ele somos justificados da condenação da lei (Romanos 6.14; Romanos 7.4-6).
2. Destaques das Ideias Bíblicas da Morte de Cristo
Algumas das teorias acima estudadas contêm aspectos da verdade bíblica acerca da morte de Cristo. Destacamos os aspectos do resgate, da satisfação, da influência moral, pena.
Na obra sacrificial de Cristo foi pago um preço para libertação do pecado, a honra de Deus foi atendida, o amor divino foi demonstrado, a lei de Deus se tornou efetiva em sua punição de morte aos transgressores e com isto cessou a punição da lei para aqueles que recebem a justiça que vem de Cristo. “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós” (Gálatas 3.13).
A interpretação que melhor explica o significado da morte de Cristo é a penal, que vem desde a Reforma. Mas é preciso enfatizar dois aspectos inerentes a esta interpretação, de fundamental importância para a fé cristã:
2.1 – A morte de Cristo foi SUBSTITUTIVA
Cristo não morreu por seus próprios pecados (João 8.46; I Pedro 2.22; Hebreus 4.15). A Bíblia diz que ele morreu pelos pecados de outros (Isaías 53.5-6; II Coríntios 5.14, 15, 21; I Pedro 2.22-24; etc.).
Portanto, sua morte foi substitutiva ou vicária. Assim como os sacrifícios no Antigo Testamento, que tinham um caráter substitutivo, Cristo também, que cumpriu e substituiu aqueles sacrifícios antigos, é oferecido como o “cordeiro de Deus” no lugar dos pecadores.
Entretanto, algumas objeções se levantam contra a morte substitutiva de Cristo. Elas são de ordem léxica e moral:
a) Objeção de ordem léxica
Diz-se que a preposição grega anti pode significar “no lugar de”, mas a preposição huper, que é freqüentemente usada quando se fala do sofrimento de Cristo, significa “em favor de”, “com vistas ao benefício de”, e nunca “no lugar de” ou “ao invés de”.
Quanto à preposição anti não há dúvida de que ela significa “no lugar de” ou “ao invés de” (Mateus 5.38; Mateus 20.28; Marcos 10.45; Lucas 11.11; Romanos 12.17; I Tessalonicenses 5.15; I Pedro 3.9; hebreus 12.16). Mas também huper pode ser empregado com o sentido de “ao invés de”, dependendo do contexto. Em II Coríntios 5.14, 15, 21 e Gálatas 3.13 é difícil negar a idéia de substituição. Portanto, Cristo morreu não somente em nosso favor, mas em nosso lugar.
b) Objeções de ordem moral
– Como Deus poderia punir um inocente no lugar dos culpados?
A resposta a esta objeção de ordem moral é que aquele que sofreu foi o próprio Deus que puniu, isto é, Jesus Cristo DIVINO. Isto é possível, moralmente falando.
– Se Deus já teve satisfação pelos pecados dos homens, então perdão não é perdão, mas dever.
A resposta é que quem perdoa é o mesmo que sofreu a penalidade, e para que haja perdão ele exige uma condição: arrependimento e fé.
2.2 – A morte de Cristo foi PROPICIATÓRIA
Na Bíblia, Deus apresenta-se às vezes como um Deus irado com o homem, por causa do pecado (João 3.36; Romanos 1.18ss; Romanos 5.9; I Tessalonicenses 1.10; Apocalipse 6.17).
O sacrifício de Cristo é revelado como um meio de reconciliação entre Deus e os homens (Romanos 5.10; II Coríntios 5.19-20; Colossenses 1.20). Pela morte de Cristo, a ira é desviada do homem e estabelece-se a paz (João 3.36; Romanos 5.1).
PERGUNTAS
1. Melhorou sua compreensão acerca da Obra Sacrificial de Cristo? Como?
2. Você tem alguma dúvida ou objeção a este ensino?
3. O quê este ensino pode significar para a raça humana?
4. O quê este ensino significa para você?

Autoria: Pr Ronaldo Franco  –  Data: 07.05.2005

Fonte: Manual de Teologia Sistemática, Zacarias de Aguiar Severa, A. D. Santos Editora, 1a Edição.

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O Espírito da Verdade

Quando, porém, vier o Consolador, que Eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade, que procede, esse dará testemunho de mim. - Jo. 15.26

Neste texto, Juesus chama o Espírito Santode Consolador, nosso advogado. È o Espírito Santo que se apresenta ao nosso lado para interceder, dfender, e ajudar. Como Espírito de Verdade, sendo único e verdadeiro. Em meio a tantos espíritos de erro, de mentira e de engano, que existe neste mundo; o Espírito Santo é o Espírito da Verdade.

1 Jo 5.6 - " O Espírito é o que dá testemunho, porque o Espírito é a Verdade". 

Onde há a verdade, o erro e a mentira não existe.

1 Rs 22,13-28 - O profeta Micaías, ao profetizar por meio do Espírito Santo, o Espírito da Verdade, fez diferença, pois havia um espírito de engano, de mentira, sobre centenans de profetas, os quais, profetizavam mentiras e enganos. Muito parecido com o hoje em dia, onde venos centenas de falsos pregadores, com um único intuito, o financeiro.

1 Pd 1.21 - "Homens santos falaram da parte de Deus, movido pelo Espírito Santo" 

Movidos pelo Espírito Santo, vemos no Novo Testamento, homens que entregaram a sua vida pelo Evangelho de Jesus Cristo. Curaram doentes, ressucitaram mortos e pregaram ao limite de suas vida.

At 5.1-3, Ananias e Safira, mentiram para os Apóstolos, e mais que isso, tentaram enganar o Espírito Santo, e por essa mentira sofreram a consequência, que é a morte.

Tg 3.15 - O apóstolo Tiago avisa bem claramente que não devemos mentir para o Espírito Santo.

2 Co 13.8 - "Nada podemos contra a verdade, senão em favor da própria verdade"

Com relação à verdade, temos que nos conduzir no caminho da verdade, pois somente neste caminho que poderemos chegar na glória eterna.


quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Arqueólogos comprovam que o rei Ezequias realmente destruiu ídolos

Autoridade de Antiguidades de Israel (AAI) afirmou que as escavações no Parque Nacional Laquis confirmam relatos bíblicos.

A Autoridade de Antiguidades de Israel (AAI) afirmou ter provas de que o rei bíblico Ezequias, descrito em 2 Reis, teria realmente destruído os altos e ídolos e reestruturado o culto em Israel. Escavações levaram a uma sala com objetos de culto “intencionalmente quebrados”, segundo os arqueólogos de Israel.
Os arqueólogos localizaram no Parque Nacional Laquis, no centro de Israel, um “portão-santuário” datado do século 8 a.C., do período do Primeiro Templo. O portão de Laquis encontrado pelos arqueólogos mede cerca de 25 por 25 metros, possui seis câmaras, sendo três de cada lado, e era atravessado pela rua principal da cidade.
Em uma destas câmaras foi encontrado um banco e objetos de cerâmica, incluindo lâmpadas e tigelas, bem como altares e chifres que faziam parte de rituais religiosos. Uma escada levou os especialista até a grande sala, onde alguns objetos de culto, quebrados intencionalmente, foram encontrados.
“Essa é uma evidência da reforma religiosa atribuída pelo rei Ezequias, onde o culto religioso foi centralizado em Jerusalém e os altares pagãos levantados para fora da capital onde foram destruídos”, disse Sa’ar Ganor, que comanda as escavações.
As descobertas iniciaram em janeiro de 2016, em parceria com a Universidade de Tel Aviv. As descobertas no local condiz com a narrativa bíblica de que Ezequias “removeu os altares idólatras, quebrou as colunas sagradas e derrubou os postes sagrados”, descrita em 2 Reis 18.4.
A narrativa sugere que tudo aconteceu nos portões da cidade, onde anciãos, juízes, governadores, autoridades e funcionários se assentavam para decidir sobre questões relacionadas à administração pública.
“O tamanho da porta é consistente com o conhecimento histórico e arqueológico que possuímos. Laquis era uma grande cidade, uma das mais importante depois de Jerusalém”, explicou Ganor.
Ezequias profanou culto pagão
Além de destruir os objetos de culto pagão, Ezequias aparentemente instalou no local de culto aos ídolos um banheiro, para profanar o lugar considerado “santíssimo” pelos idólatras. O vaso sanitário era uma pedra em forma de cadeira, com um buraco no centro. Seria meramente simbólico, já que testes comprovaram que o sanitário nunca chegou a ser usado.
Ezequias teria quebrado o altar, cortando as pontas, colocado um sanitário no local considerado sagrado para os pagãos, com o objetivo de acabar com a adoração a ídolos, e restaurado o culto a Deus em Israel.
Para os arqueólogos os artefatos encontrados no local também fornecem pistas de como eles eram usados na época. Pois além de bancos com braços encontrados na primeira câmara, jarros, colheres para o carregamento de grãos e potes também foram achados na escavação. Todos os utensílios eram identificados com o nome do funcionário ou com o selo indicando que pertencia ao rei.
in - http://noticias.revivaltimes.com.br/arqueologia-comprova-rei-ezequias-destruiu-idolos/


ARRANQUE O MAL COM RAIZ E TUDO Juízes – Capítulos 19 e 20


Propósito Geral: Exortativo.
Tema Específico: Combatendo o pecado

Idéia Central do Sermão
:
O POVO DE DEUS TEM QUE ARRANCAR O MAL PELA RAIZ À QUALQUER CUSTO.
Frase de Efeito: ARRANQUE O MAL COM RAIZ E TUDO, NEM QUE SAIA PEDAÇO DE CARNE
Como, com quais GOLPES Israel conseguiu arrancar o mal pela raiz?
1. COM O GOLPE DA INDIGNAÇÃO (Cap. 19.29-30)
Tema do Meio:  Indignação com o pecado.
Explicação:        Sem indignação não há possibilidade de transformação. Somente quando ficamos indignados com o estado atual das coisas é que nos disposmos a qualquer coisa para mudar. O jovem levita foi radical (cortou a mulher em 12 pedaços), mas obteve a atenção e a indignação nacional. Israel, por sua vez, não deixou de prestar atenção ao macabro protesto daquele levita desconhecido (a Bíblia nem sequer cita seu nome).
      Fundamentação: Romanos 9.12: 9 – Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem.
Ilustração:           ______________________________________________________________
“Ponto-Cruz”:     Deus ofereceu seu Filho em sacrifício, para nos livrar do mal.
Glorificação:       Aleluia! Deus se indignou com o pecado e enviou Jesus para nos libertar.
Aplicação:           É nosso dever também ficarmos indignados com o mal.
Apelo do Meio:   Aplique agora mesmo o Golpe da Indignação contra o pecado em sua vida.
Arranque o mal com raiz e tudo.
2. COM O GOLPE DA DECLARAÇÃO DE GUERRA (Cap 20.8-9)
Tema do Meio:   Determinação
Explicação:          Ficar indignado é o primeiro golpe, mas, se não formos além disso, o mal não será extinto. É preciso avançar. É preciso declarar guerra contra o pecado. É preciso tomar a mesma posição que os israelitas tomaram no caso: “Ninguém voltará para casa, isto é, a vida não voltará ao normal, até que tenhamos resolvido esse caso”.
      Fundamentação: Efésios 6.12 – Não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra o mal.
Ilustração:           ______________________________________________________________
Glorificação:       Aleluia! Vamos vencer essa guerra. A vitória já é certa.
Aplicação:           Saia da inércia, declare guerra contra o pecado e o mal.
Apelo do Meio:  Aplique agora mesmo o Golpe da Declaração de Guerra contra o pecado em sua vida.
Arranque o mal com raiz e tudo.
3. COM O GOLPE DAS AÇÕES PRÁTICAS CONTRA O MAL (20.10-48)
Tema do Meio:   Ações práticas
Explicação:         Ficar indignado e declarar guerra contra o pecado são golpes importantes, mas, somente quando partirmos para a luta é que as coisas, de fato, se resolverão. Os israelitas organizaram um exército de 400.000 homens, montaram a logística da batalha, consultaram a Deus, fizeram duas investidas frustradas (nas quais morreram 40.000 homens), fizeram jejum, orações e buscaram a Palavra de Deus. Era difícil para eles guerrear contra seus próprios irmãos, mas, na luta contra o pecado, muitas vezes temos que “cortar a própria carne” (“Se o teu olho te faz tropeçar, arranca-o”). Mas, por fim, Deus lhes deu a vitória e o mal foi extirpado.
     Fundamentação: Hebreus 12.4 – Ainda não resististes até ao sangue, combatendo contra o pecado.
Ilustração:           ______________________________________________________________
“Ponto-Cruz”:     Jesus não ficou só no discurso. Na sua luta contra o nosso pecado, foi até a cruz.
Glorificação:       Aleluia! Jesus foi até às últimas conseqüências para nos libertar do mal.
Aplicação:           Nós também devemos ir até às últimas conseqüências nessa guerra.
Apelo do Meio:  Aplique o golpe final; comece agora mesmo sua luta contra o pecado.
Arranque o mal com raiz e tudo.
Conclusão:
Israel deu três golpes mortais contra o pecado: O golpe da indignação, o golpe da declaração de guerra e o golpe das ações práticas contra o mal. E venceu, pois Deus aprovou sua atitude. Nós também podemos vencer o mal, pois Deus aprova todas as atitudes neste sentido.
Arranque o mal com raiz e tudo.
Deus seja louvado!

Autoria: Pr Franco
in - http://www.sitedopastor.com.br/arranque-o-mal-com-raiz/

CURSO “QUEM FOI JESUS?” Lição 4 – Os Estados e os Ofícios de Cristo


1. Os Estados de Cristo
Cristo passou por dois estados ou estágios: um de humilhação e outro de exaltação. Esses dois estados foram referidos na profecia (Isaías 52.13; 53.1-3; 53.11-12), e confirmados nos escritos do Novo Testamento (Filipenses 2.6-11; I Pedro 1.11).
1.1 – O Estado de Humilhação
O estado de humilhação da pessoa de Cristo ocorreu no fato da encarnação e na vida terrena até à morte. O Verbo preexistente se fez homem (João 1.1,14). Nessa encarnação Cristo humilhou-se (João 17.5; Filipenses 2.6-8; II Coríntios 8.9):
– Ele ficou sujeito às leis físicas e humanas (Lucas 2.52; Gálatas 4.4);
– Como ser humano, ele, que é a segunda Pessoa da Santíssima Trindade, passou a ser, em tudo, dependente da Terceira Pessoa, o Espírito Santo (ele foi gerado pelo Espírito Santo – Lucas 1.34-35; ungido pelo Espírito – Mateus 3.16; conduzido à tentação pelo Espírito – Mateus 4.1; levado à cruz pelo Espírito – Hebreus 9.4; ressuscitado pelo Espírito – Romanos 8.11; fortalecido pelo Espírito para realizar as obras – Mateus 12.28, Atos 1.2, Atos 10.38);
– Deixou de desfrutar dos poderes divinos para sua vida própria (pelo menos na tentação – Lucas 4.3-4 – e na crucificação – Mateus 26.53 – foi isto que aconteceu);
Ele, voluntariamente, assumiu a condição de humano para sofrer com os homens nesse período de humilhação (João 10.17-18).
1.2 – O Estado de Exaltação
Pela ressurreição e ascensão, Cristo passou para o estado de exaltação. Voltou a receber aquela glória que ele tinha antes da encarnação (Atos 7.55; João 17.5; Filipenses 2.9-11). Nesse estado, Cristo assentou-se à destra de Deus, na glória que tinha antes da encarnação, e passou a exercer todos os atributos divinos.
Os dois estados de Cristo refletem os dois estados da vida do crente: o de humilhação neste mundo, e o de exaltação na vida futura. Cristo participou da humilhação humana para que os crentes participem da sua glória divina, mas sempre nesta ordem: primeiro a humilhação, depois a glória (Hebreus 2.10; I Pedro 1.4,11). Assim como foi com o nosso Senhor, assim será também com os seus discípulos: primeiro as aflições, por fim a glória incomparável (Romanos 8.18).
2. Os Ofícios de Cristo
No Antigo Testamento havia três ofícios ou funções fundamentais na vida do povo de Deus: o de profeta, sacerdote e rei. Esses ofícios eram exercidos por homens escolhidos, ungidos e investidos na função. As pessoas que ocupavam estas funções cumpriam um papel muito importante para a vida do indivíduo e do povo na sua relação com Deus. De um modo geral, por estes ofícios, o povo ouvia a Deus (através do profeta), fazia-se representar diante de Deus (pelo sacerdote) e tinha o governo político (do rei). Em Cristo, os três ofícios foram reunidos e ele mesmo é o Profeta, Sacerdote e Rei. Assim ele é um mediador completo e perfeito.
2.1 – Cristo como Profeta
O trabalho do profeta no Antigo Testamento era falar em nome de Deus. Ele interpretava os atos e os planos de Deus para os homens e orientava o povo nos caminhos traçados por Deus. Desta forma ele era um representante de Deus para o povo.
Cristo foi o verdadeiro profeta, anunciado desde Moisés (Deuteronômio 18.15). Os que creram em Jesus Cristo reconheceram ser ele o profeta que devia vir ao mundo (João 6.14; Atos 3.22). Ele revelou Deus e a sua vontade, não apenas com palavras, mas também em pessoa e obras (Hebreus 1.3). Sua revelação do Pai é final na história da humanidade (Hebreus 1.1ss).
Cristo realizou seu trabalho profético em diferentes épocas. De modo direto e pessoal, ele cumpriu sua função profética no período da vida terrena. Mas, na preexistência, de modo indireto, ele exerceu a função de profeta, falando através de mensageiros, humanos ou angelicais (João 1.9; I Pe 1.11). Também depois da ascensão, ele falou pelo Espírito Santo aos apóstolos (João 16.12, 13, 25; 17.26). E parece que na glória ele continuará revelando as coisas do Pai aos (I Coríntios 13.12).
2.2 – Cristo como Sacerdote
O livro de Hebreus descreve bem o exercício do ofício sacerdotal de Cristo. No Antigo Testamento o sacerdote era uma pessoa divinamente escolhida e consagrada para representar os homens diante de Deus e oferecer dons e sacrifícios que assegurassem o favor divino, e ainda para interceder pelo povo (Hebreus 5.4; 8.3). Mas o serviço era feito com imperfeição, quer pela fraqueza do sacerdote, quer pelo tipo de sacrifício que era oferecido.
Cristo realizou um sacerdócio perfeito. As duas naturezas, humana e divina, unidas nele, o ser caráter puro e o sacrifício de si mesmo tornam o seu sacerdócio ideal e perfeito diante de Deus. O seu trabalho sacrificial foi consumado, historicamente, na cruz (Hebreus 10.12,14). Seu sacrifício foi único e de valor eterno, portanto, suficiente para a redenção da humanidade, sem que haja necessidade de qualquer outro sacrifício por parte dos homens (Hebreus 10.10). O trabalho de intercessão ele realizou, de alguma forma, quando ele esteve na terra (João 17); porém, foi depois de oferecer o seu sacrifício que ele passou a exercer, especificamente, esse ministério de intercessão (Hebreus 7.25; 9.24). A base da sua intercessão é o seu sacrifício (I João 2.1,2).
2.3 – Cristo como Rei
Os profetas do Antigo Testamento falaram de um rei que viria da casa de Davi, para governar Israel e as nações, com justiça, paz e prosperidade (Isaías 11.1-9). O anjo disse a Maria que Jesus seria esse rei (Lucas 1.32,33). Cristo mesmo afirmou que ele era o rei prometido (João 18.36,37). Depois da sua ressurreição, ele declarou seu poder sobre todas as coisas (Mateus 28.18). Na sua ascensão ele foi coroado e entronizado como Rei (Efésios 1.20-22; Apocalipse 3.21). Jesus Cristo é Rei, e já está reinando, porém, não ainda de modo visível aos olhos humanos (Hebreus 2.8), nem de modo pleno (I Coríntios 15.25-28; hebreus 10.13). Mas um dia Cristo estará reinando à vista de todo o mundo (Apocalipse 11.15).
O reino de Cristo no presente se mostra mais na vida das pessoas que a ele se entregam, e das igrejas, que são as comunidades dos seus discípulos. Trata-se no presente, de um reino espiritual, no coração e na vida do crente. Porém, um dia o reino de Cristo se mostrará em toda a sua plenitude na vida e no mundo, com “novos céus e nova terra, nos quais habita a justiça” (II Pedro 3.13).
Cristo é todo suficiente para a relação do homem com Deus. Ele é o Profeta, o Sacerdote e o Rei do mundo. Através dele podemos ouvir e aprender de Deus; por ele podemos chegar à presença do Pai e ali permanecer; nele temos segura direção da vida, da nova sociedade e do novo mundo conquistados por ele. Mas tudo isto em uma fase ainda preliminar, que avança para a perfeição, e há de consumar-se na vinda gloriosa, no final dos tempos.
PERGUNTAS
1. Melhorou sua compreensão acerca dos Estados e Ofícios de Cristo? Como?
2. Você tem alguma dúvida ou objeção a este ensino?
3. O quê este ensino pode significar para a raça humana?
4. O quê este ensino significa para você?

Autoria: Pr Ronaldo Franco  –  Data: 07.05.2005
Fonte: Manual de Teologia Sistemática, Zacarias de Aguiar Severa, A. D. Santos Editora, 1a Edição.
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quarta-feira, 28 de setembro de 2016

A ÚLTIMA IMPRESSÃO É A QUE FICA Ezequiel Capítulo 18


    Porque será que acreditamos em certas mentiras? Por exemplo, há uma propaganda de perfume que insiste em incutir em nossas mentes a seguinte ideia: “A PRIMEIRA IMPRESSÃO É A QUE FICA!” 
    Pela nossa experiência de vida, sabemos que isso é mentira, mas, a gente sempre acaba comprando o perfume e, pior ainda, “compramos” também a ideia mentirosa. E a “vendemos” para nossos filhos, amigos e parentes, especialmente quando queremos que eles se vistam bem para um encontro importante ou para uma entrevista de emprego. Mas o fato é que esta frase é uma grande mentira. Quer conferir comigo?
  – Levantem a mão direita todos aqueles que um dia conheceram uma pessoa maravilhosa, mas, depois de a conhecer melhor, decepcionou-se com tal pessoa! Podem baixar as mãos.
    – Agora levantem a mão direita aqueles que um dia “não foram com a cara” de uma pessoa quando a conheceram, mas depois, com a convivência, descobriu tratar-se de uma pessoa boa, que não era nada daquilo que parecia ser e hoje, quem sabe, são até amigos! Podem baixar as mãos! Obrigado.
    Viu? Eu não disse que essa idéia sobre a primeira impressão é uma tremenda mentira?
A primeira impressão é muito importante, especialmente para quem tem um encontro ou uma entrevista de emprego, mas, de fato, a impressão que fica É A ÚLTIMA!
    Este maravilhoso Capítulo do Livro do Profeta Ezequiel ajuda-nos a quebrar alguns preconceitos inúteis:
1. Cada pessoa responde diante de Deus somente por si
“Deus pergunta: – Qual é a de vocês? Porque vocês ficam dizendo que vocês estão sofrendo por causa dos pecados dos seus pais? Nunca mais digam isso! A alma do pai é minha, a alma do filho também é minha. A alma que pecar, essa morrerá” (paráfrase dos versos 1 a 4).
2. Um homem bom pode ter a infelicidade de ter um filho ladrão e assassino
Não julgue o pai pelos erros de seus filhos. Veja o que diz Ezequiel:
“Se um homem justo… gerar um filho ladrão, derramador de sangue… (não responderá pelo filho)” (versos 5 a 13).
3. Um ladrão e assassino pode gerar um filho justo
Não julgue os filhos de um bandido pelos atos de seu pai.
    “… o filho não morrerá pela iniquidade de seu pai” (versos 14 a 18).
4. O perverso pode se converter
Não julgue o perverso que se converteu, como se isso não fosse possível.
    Ninguém está autorizado a cometer perversidades, mas, se de fato, vier a se arrepender Deus promete perdoar seus pecados “… e de todas as iniquidades que cometeu não haverá lembrança contra ele” (versos 21 a 23). 
5. O justo que “virar a cabeça” cairá em desgraça    Mesmo que tenha sido bom e justo toda a vida, se alguém virar a cabeça “… de todos os atos de justiça que tiver praticado não se fará memória” (verso 24).
Pois, “A ÚLTIMA IMPRESSÃO É A QUE FICA!!!”
    Deus julgará cada um segundo os seus caminhos e nos faz um convite apaixonado, maravilhoso, irrecusável:
    “Convertei-vos e desviai-vos de todas as vossas transgressões; e a iniquidade não vos servirá de tropeço. Lançai de vós todas as vossas transgressões com que transgredistes e criai em vós coração novo e espírito novo; pois, por que morreríeis, ó casa de Israel? Porque não tenho prazer na morte de ninguém, diz o Senhor Deus. PORTANTO, CONVERTEI-VOS E VIVEI” (versos 30 a 32).
Autor: Pr Franco
in - http://www.sitedopastor.com.br/a-ultima-impressao-e-a-que-fica/

CURSO “QUEM FOI JESUS?” Lição 3 – O mistério da união das duas naturezas – a humana e a divina – na pessoa de Jesus

Não basta considerar que Cristo é humano e divino; é preciso pensar também como que as duas naturezas se relacionavam em Cristo. Afinal, como pode uma só pessoa ser humana e divina? Este mistério tem explicação? Como explicar este mistério?
1. Os Elementos Fundamentais da União das Duas Naturezas
Ao pensarmos na união da natureza divina e humana na pessoa de Cristo, não podemos deixar de considerar alguns elementos fundamentais que ajudam a entender um pouco o mistério:
a) A Imagem de Deus no Homem
A imagem e semelhança do homem com Deus propiciam uma base da união do divino com o humano na pessoa de Cristo. Há algo em comum entre Deus e o homem que tornou possível a união das duas naturezas em Cristo.
b) A encarnação de Cristo
A encarnação foi o mistério da união. A segunda pessoa da Trindade uniu-se à natureza humana e decidiu encarnar-se numa pessoal real. Assim, as duas naturezas unem-se numa só pessoa.
2. As Explicações do Mistério da União
Tem havido várias teorias tentando explicar o mistério da união das duas naturezas em Cristo. Destacamos as principais:
a) A Teoria da Comunhão das Propriedades
Este modo de explicar, que é antigo, afirma que cada uma das duas naturezas, na união hipostática (numa pessoa), reteve suas propriedades essenciais, e, ao mesmo tempo, houve uma comunhão genuína entre as duas naturezas, de modo que as propriedades de uma eram verdadeiramente comunicadas a outra. Desta forma, tentou-se evitar que se atribuísse certos atos de Cristo à sua natureza divina e outros, à humana. Este conceito parece estar de acordo com algumas evidências bíblicas.
b) A Teoria “Extra-Calvinista”
Esta interpretação, cujo nome se deve ao fato de ter sido defendida pela igreja reformada no século XVI, afirma que o Verbo eterno (João 1.1-5) jamais renunciou suas funções e atributos, mesmo durante o tempo em que esteve aqui na terra. Ele sempre foi o sustentador de todas as coisas (Colossenses 1.17, Hebreus 1.3) e permaneceu superior aos anjos (Mateus 26.53, Hebreus 2.9).
c) A Teoria do Esvaziamento
Esta teoria, também conhecida como kenosis, afirma que em sua humanidade o Verbo renunciou a muitos de seus atributos divinos essenciais, como onipotência, onisciência, onipresença. Sua base bíblica é Filipenses 2.7, onde se diz que Cristo “esvaziou-se”.
Uma forma modificada desta teoria argumenta que os atributos divinos foram tornados latentes ou exercidos apenas a intervalos ou, ainda, que a kenosis relacionava-se apenas com a consciência de Cristo e não com o seu ser.
Parece evidente que Jesus estava de alguma forma limitado na sua pessoa humana quanto ao exercício dos poderes da divindade, mas não talvez quanto à sua qualidade de divino. Ele tinha a plenitude da divindade (Colossenses 2.9), mas nas limitações do seu corpo. Como um mergulhador que, debaixo d’água, conserva a plenitude da sua natureza humana, mas fica limitado nas suas funções (como respirar, por exemplo) por estar temporariamente numa condição de existência que não lhe é própria, assim também podemos pensar de Cristo, que, por estar na condição de humano, ficou limitado no exercício de algumas de suas atribuições divinas, sem deixar de ser divino.
d) A Teoria da Submissão ao Pai
Uma outra maneira de compreender a encarnação é apresentada por João (João 4.34, 6.38, 6.44, 7.16, 7.27, 7.50, 7.54, 10.18), onde se ensina que Cristo é um ser que vive em absoluta dependência do Pai. O Verbo participa da natureza divina em toda a sua plenitude, e como Filho, é sempre proveniente do Pai.
Essa geração divina é expressa por ele vivendo sob as condições humanas, em dependência completa e cheia de adoração ao Pai. Em cada momento e detalhe, todas as prerrogativas e perfeições da divindade estão ao seu dispor, mas ele se submete à vontade do Pai em todas as coisas: conhecimento, palavras, atos, conflitos e sofrimentos.
Atenção: Estas diferentes maneiras de se interpretar a união das duas naturezas na pessoa de Jesus não se excluem, necessariamente, mas representam diferentes enfoques da mesma realidade. Na pessoa de Cristo estão unidas as duas naturezas, humana e divina. Embora não se possa explicar exatamente como isto acontece, devemos crer no testemunho das Escrituras, e podemos afirmar que as duas naturezas estão presentes e unidas em Jesus, sem confusão, sem mudança, sem divisão, sem separação, conservando, cada qual, a sua própria especificidade.
3. Os Efeitos da União das Duas Naturezas na Pessoa de Cristo
Com a união das duas naturezas em uma só pessoa, Cristo tornou-se o perfeito mediador dos homens (1 Timóteo 2.5, 1 João 2.2, Efésios 2.16-18).
A união do divino com o humano em Cristo trouxe a glória do Filho de Deus para o homem e a morte do homem para o Filho de Deus.
Sem dúvida, este foi o maior efeito da união. É provável que o Senhor Jesus tenha sido tentado no sentido de lançar mão das prerrogativas da sua divindade para aliviar os sofrimentos da sua humanidade, o que ele recusou terminantemente fazer (Mateus 4.4ss, Mateus 26.53-54).
Depois de provar e vencer a morte, Cristo foi glorificado, retornando ao seu estado de glória eterna (João 17.5), e assentou-se sobre o trono do universo junto com o Pai, deixando preparado o caminho para a glorificação dos que o seguem.
Ele é, para sempre, Deus-homem (glorificado) (Hebreus 7.24-28).
PERGUNTAS1. Melhorou sua compreensão do mistério da união das duas naturezas – a humana e a divina – na pessoa de Jesus Cristo? Como?
2. Você tem alguma dúvida ou objeção a este ensino?
3. O quê este ensino pode significar para a raça humana?
4. O quê este ensino significa para você?


Autoria: Pr Ronaldo Franco  –  Data: 07.05.2005

Fonte: Manual de Teologia Sistemática, Zacarias de Aguiar Severa, A. D. Santos Editora, 1a Edição.
in - http://www.sitedopastor.com.br/quem-foi-jesus/#licao3