quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

O Evangelho da Carne – parte 2



Estamos falando de outras igrejas e não da nossa?

Como está sua vida com Deus?

Como anda a sua vida de oração?

Como vai sua vida em família?

Como está seu relacionamento com os vizinhos?

Como você se relaciona com os estranhos?

Fácil a gente falar da igreja dos outros. Fácil falar dos outros pregadores. Mais fácil ainda falar dos membros das outras igrejas.

Como anda a nossa igreja.

Somos uma igreja que nos orgulhamos e destacamos em nosso meio de sermos – Tradicional, Bíblica e Acolhedora.

Até onde somos Tradicional?

Até onde somos Bíblica?

Até onde somos Acolhedora?

Ser tradicional é muito fácil, é só seguir à risca o roteiro de culto, ou seja, faz uma recepção com a oração introdutória e um pequeno texto bíblico.

Um louvor do hinário.

Alguns avisos.

Alguns louvores, no nosso caso sempre em número de 3.

Uma oração.

Mais um louvor do hinário, onde se procede a entrega das ofertas e dízimos.

Mais uma oração.

Uma pregação embasada totalmente na Bíblia.

Oração e bênção final.

Religiosidade, demonstração de pura religiosidade carnal se somente o roteiro for seguido.

Vemos as pessoas que chegam para a igreja como todos os domingos o fazem. Durante o culto, mais parece um velório, esquecendo que nele estamos para cultuar a presença magnífica de Jesus em nosso meio.

Os rostos das pessoas, isso sim é de gelar o sentimento de qualquer um que olhar. Parecem estar somente cumprindo um dever semanal de estar presente ao culto.

Parece que Jesus Cristo nem está ali, pela frieza estampada no rosto e nos olhos daqueles que em tese vieram louvar a Deus.

Ai meu Deus do céu, quando o grupo de louvor sobe ao púlpito para conduzir os louvores. Rostos frios demonstrando tão somente a obrigação do ato. Sorriso, felicidade, são demonstrações que não estão presentes.

Não sei se a equipe de louvor se desmotiva pela falta de vontade de louvar dos membros, ou os membros não possuem nenhuma demonstração de vontade de louvar por falta de motivação do grupo que puxa o louvor.

Então vai a grande pergunta: Onde está se pregando ou praticando um evangelho carnal?

1 – Evangelho carnal em algumas igrejas pentecostais

Vemos constantemente em vídeos postados no Facebook, atos praticados dentro dos cultos em algumas igrejas pentecostais, que mais parecem clubes mundanos, ou mesmo até uma seção de um terreiro de umbanda.

Vemos cultos cujo louvor mais parece um show que não leva a ninguém a verdadeiramente a louvar, mas sim a histeria coletiva que se encontra em qualquer show mundano.

Estamos vendo festas de aniversários de crentes que mais parece uma festa mundana, regada a músicas altas, danças frenéticas, muita pegação entre os jovens e ai por diante.

Cultos que promovem verdadeiros festivais de danças, muitas vezes erotizadas.

Pastores que promovem um verdadeiro festival de circo ou de horrores com as suas atitudes e cima do púlpito, muitas vezes dando a duvidar até da sexualidade daquele que ali está a pregar.

Festas mundanas trazidas para dentro da igreja, com nome alterado só para disfarçar, como o caso das festas juninas do mundo, que as igrejas tem incorporados com as mesmas práticas das festas mundanas, somente mudando o nome.

Pregações cujo enfoque não é doutrinar e muito menos demonstrar o caminho, mas sim o de fornecer ao ouvinte tão somente o que ele quer ouvir.  Pregações focadas na prosperidade, na cura e no engrandecimento pessoal.

Deus se tornou objeto de venda, prega-se que com a entrega do dízimo, Deus lhe recompensará, com a entrega de ofertas, Deus lhe dará 10 vezes mais. Tornando o Deus de Abraão, de Isaac e Jacó em um Deus adepto à corrupção, já que somente fará alguma coisa pelos que o adoram mediante o prévio pagamento da propina proposta pelos pregadores.

Essa é a igreja carnal clara e que se combate, pois se prega um evangelho totalmente distorcido do Evangelho de Deus.

2 – Evangelho carnal em algumas igrejas tradicionais e bíblicas

Devemos estar atentos ao evangelho carnal que não está aparente, aquele que não é pregado pelo pastor ou pela liderança, mas sim praticado pelos membros da igreja.

Em muitas igrejas onde o pastor procede a uma pregação embasada na Bíblia, sem qualquer distorção, quem está no evangelho carnal são os membros.

Parece uma piada, mas se faz também um evangelho carnal muitos que procuram uma igreja que realmente procede a uma pregação doutrinária e na sagrada escritura.

Sim, muitos membros dessas igrejas estão praticando um verdadeiro evangelho carnal. Como? Simples, quando procuram com tanto ímpeto alguém que procede a uma pregação doutrinária, buscando aumentar o próprio conhecimento da palavra de Deus que se esquece da parte espiritual da igreja.

Para verificar esse evangelho carnal praticado pelos membros, basta olhar para as suas atitudes e seus atos.

Como estão as suas atitudes perante as orações dentro da igreja?

Como estão suas atitudes perante o louvor realizado dentro da igreja?

Como está a sua atitude durante a pregação?

Como está a sua atitude depois que sai da igreja?

Vemos em muitas igrejas tradicionais e bíblicas, que durante a oração parte dos membros sequer estão acompanhando a mesma ou procedendo a oração.

Durante o louvor, que louvor? Mais parece musica lançada ao ar, melhor ouvir o rádio do carro. Parece que nada tem a louvar a Deus, pois cantam demonstrando total falta de vontade de o fazer, mas o fazem por se tratar de uma obrigação no momento. Isso quando não estão no celular navegando nos meios sociais ou internet.

Pregação, essa sim a parte que importa, pois está se buscando aumentar o seu próprio conhecimento de forma carnal, claro, para aqueles que se interessam em aumentar seu conhecimento.

Como afirmar isso, simples, muitos estão ali somente por uma obrigação semanal, e, portanto, demonstram total desinteresse no que está sendo pregado pelo pastor. Novamente entra em cena o celular.

Por não haver grupo de células, não sentem a obrigação de propagar o evangelho e de trazer novos irmãos.

Então, cadê a espiritualidade do culto a Deus?

Há, claro, muitos se esqueceram que o culto é para Deus. Que ali estamos para agradecer a tudo o que Deus nos tem feito de bom e até agradecer o que Ele fará por nós.

3 - Espiritualidade, para quê?

Agora vem a pergunta, espiritualidade para quê?

Em JOÃO  4:23-24, o próprio Jesus responde ao dizer que: “23 Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem.

24 Deus é Espírito, e é necessário que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.

Os verdadeiros adoradores, isso que devemos ser, adorar a Deus em espírito e verdade, e não somente em corpo e sentimentalismo.

Muitos pregadores estão buscando o próprio enriquecimento, e para tanto, promovem uma pregação de acordo com a vontade carnal de cada um de nós.

A nossa carne busca recompensas humanas e terrenas. A nossa carne busca a prosperidade, busca a cura, busca o namorado ou namorada, a nossa carne sempre está em busca de algo terreno e passageiro, e aproveitando essa situação e tendo total conhecimento disso, muitos pregadores somente possuem pregações que atendem as necessidades carnais, e como muitos estão buscando a Deus de forma carnal, acabam presos nesse círculo vicioso.

O que devemos fazer, adora em espírito e verdade e orar com o espírito e o entendimento, como vemos em 1 Corintios 14:15 “Que fazer, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento”.

E ao final lembrarmos das palavras de Paulo aos Filipenses 3:3 “...que servimos a Deus em espírito, e nos gloriamos em Cristo Jesus, e não confiamos na carne”.

Como saberemos que realmente estamos adorando a Deus em espírito e verdade, orando em espírito e entendimento e não confiando na carne?

Quando as pessoas perceberem pelos nossos atos que somos realmente cristãos e não pelas nossas palavras.

Quando essa igreja de 45 membros começar a crescer em número, por pessoas que sentem que Deus está presente em cada um dos membros.


Quando nossos atos demonstrarem a Deus mais do que nossas palavras.

O DOM DE FALAR EM LÍNGUAS



I CORINTIOS 14

6 E agora, irmãos, se eu for ter convosco falando em línguas, de que vos aproveitarei, se vos não falar ou por meio de revelação, ou de ciência, ou de profecia, ou de doutrina?

7 Ora, até as coisas inanimadas, que emitem som, seja flauta, seja cítara, se não formarem sons distintos, como se conhecerá o que se toca na flauta ou na cítara?

8 Porque, se a trombeta der sonido incerto, quem se preparará para a batalha?

9 Assim também vós, se com a língua não pronunciardes palavras bem inteligíveis, como se entenderá o que se diz? Porque estareis como que falando ao ar.

10 Há, por exemplo, tantas espécies de vozes no mundo, e nenhuma delas sem significação.

11 Se, pois, eu não souber o sentido da voz, serei estrangeiro para aquele que fala, e o que fala será estrangeiro para mim.

12 Assim também vós, já que estais desejosos de dons espirituais, procurai abundar neles para a edificação da igreja.

13 Por isso, o que fala em língua, ore para que a possa interpretar.

14 Porque se eu orar em língua, o meu espírito ora, sim, mas o meu entendimento fica infrutífero.

15 Que fazer, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento.

16 De outra maneira, se tu bendisseres com o espírito, como dirá o amém sobre a tua ação de graças aquele que ocupa o lugar de indouto, visto que não sabe o que dizes?

17 Porque realmente tu dás bem as graças, mas o outro não é edificado.

18 Dou graças a Deus, que falo em línguas mais do que vós todos.

19 Todavia na igreja eu antes quero falar cinco palavras com o meu entendimento, para que possa também instruir os outros, do que dez mil palavras em língua.

20 Irmãos, não sejais meninos no entendimento; na malícia, contudo, sede criancinhas, mas adultos no entendimento.

21 Está escrito na lei: Por homens de outras línguas e por lábios de estrangeiros falarei a este povo; e nem assim me ouvirão, diz o Senhor.

22 De modo que as línguas são um sinal, não para os crentes, mas para os incrédulos; a profecia, porém, não é sinal para os incrédulos, mas para os crentes.

23 Se, pois, toda a igreja se reunir num mesmo lugar, e todos falarem em línguas, e entrarem indoutos ou incrédulos, não dirão porventura que estais loucos?

24 Mas, se todos profetizarem, e algum incrédulo ou indouto entrar, por todos é convencido, por todos é julgado;

25 os segredos do seu coração se tornam manifestos; e assim, prostrando-se sobre o seu rosto, adorará a Deus, declarando que Deus está verdadeiramente entre vós.

26 Que fazer, pois, irmãos? Quando vos congregais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação.

27 Se alguém falar em língua, faça-se isso por dois, ou quando muito três, e cada um por sua vez, e haja um que interprete.

28 Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja, e fale consigo mesmo, e com Deus.

Hoje em dia é moda o falar em línguas nas igrejas de culto de rito pentecostal, mas até onde esse orar em línguas é realmente o dom do Espírito Santo ou uma manifestação do intelecto da pessoa que está ali orando?

Tudo que se busca a respeito da Bíblia a própria Bíblia deve ser quem dará a resposta.

1 – O dom de línguas:

Há dois tipos manifestos de dom de línguas descrito na Bíblia, e os dois devem encontrar em total respaldo nos textos bíblicos.

ATOS 2

A descida do Espírito Santo 

1 Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar.

2 De repente veio do céu um ruído, como que de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados.

3 E lhes apareceram umas línguas como que de fogo, que se distribuíam, e sobre cada um deles pousou uma.

4 E todos ficaram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem.

5 Habitavam então em Jerusalém judeus, homens piedosos, de todas as nações que há debaixo do céu.

6 Ouvindo-se, pois, aquele ruído, ajuntou-se a multidão; e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua.

7 E todos pasmavam e se admiravam, dizendo uns aos outros: Pois quê! não são galileus todos esses que estão falando?

8 Como é, pois, que os ouvimos falar cada um na própria língua em que nascemos?

9 Nós, partos, medos, e elamitas; e os que habitamos a Mesopotâmia, a Judéia e a Capadócia, o Ponto e a Ásia,

10 a Frígia e a Panfília, o Egito e as partes da Líbia próximas a Cirene, e forasteiros romanos, tanto judeus como prosélitos,

11 cretenses e árabes-ouvímo-los em nossas línguas, falar das grandezas de Deus.

12 E todos pasmavam e estavam perplexos, dizendo uns aos outros: Que quer dizer isto?

13 E outros, zombando, diziam: Estão cheios de mosto.

Em Atos dos Apóstolos, quando da descida do Espírito Santo de Deus, vemos a primeira manifestação do dom de línguas. Os Apóstolos e os discípulos estavam falando em sua própria língua, mas todos os que estavam escutando, ouviam na língua materna.

Esse dom de língua é uma das grandes características do Espírito Santo, fazer com que os pregadores possam alcançar aqueles cujas línguas maternas são diferentes da língua em que se processa a pregação, mas a palavra chega ao ouvinte em sua própria língua.
De outro modo, encontramos também nas Sagradas Escrituras, em 1 Corintios 14:14 -  “Porque se eu orar em língua, o meu espírito ora, sim,...”

A oração feita em línguas, é o orar na língua dos anjos, enaltece a oração de quem o faz e somente para aquele que ora.

2 – O que fazer com o dom de línguas?

Como já afirmei, a própria Bíblia responde a todas as perguntas, não há necessidade de se buscar fora dela qualquer informação, pois se assim o fizer, correrá o grande risco de estar utilizando não mais a sabedoria divina mas tão somente a sabedoria vinda do coração e da vontade humana.

1 Corintios 14:26-27 – “26 Que fazer, pois, irmãos? Quando vos congregais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação. 27 Se alguém falar em língua, faça-se isso por dois, ou quando muito três, e cada um por sua vez, e haja um que interprete.”

Se alguém entende possuir o dom de orar em línguas, deve o fazer na forma correta, e não como hoje se tem praticado em todas as igrejas onde pessoas que dizem possuir esse dom o fazem.

A oração em línguas em público deve ser acompanhada de uma pessoa que tenha o dom de interpretar línguas, procedendo a devida interpretação pública, no intuito de que todos possam entender a oração daquele que o faz.

Se alguém for orar em línguas, em não havendo alguém que proceda a interpretação imediata, deve o não fazer, ou o fazer em silêncio, a fim de que possa a sua oração edificar a todos os que dela estão participando ou ouvindo.

Temos percebido nas igrejas pentecostais, o abuso de pessoas que ao dirigirem o culto, o louvor ou a oração, a procederem oração em línguas estranhas, sem que haja no local qualquer pessoa que a interprete.

Em 1 Corintios 14:9-17:

9 Assim também vós, se com a língua não pronunciardes palavras bem inteligíveis, como se entenderá o que se diz? Porque estareis como que falando ao ar.

10 Há, por exemplo, tantas espécies de vozes no mundo, e nenhuma delas sem significação.

11 Se, pois, eu não souber o sentido da voz, serei estrangeiro para aquele que fala, e o que fala será estrangeiro para mim.

12 Assim também vós, já que estais desejosos de dons espirituais, procurai abundar neles para a edificação da igreja.

13 Por isso, o que fala em língua, ore para que a possa interpretar.

14 Porque se eu orar em língua, o meu espírito ora, sim, mas o meu entendimento fica infrutífero.

15 Que fazer, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento.

16 De outra maneira, se tu bendisseres com o espírito, como dirá o amém sobre a tua ação de graças aquele que ocupa o lugar de indouto, visto que não sabe o que dizes?

17 Porque realmente tu dás bem as graças, mas o outro não é edificado.

Bem claro estão os ensinamentos de Paulo, onde há a necessidade que tanto para aquele que ora em línguas como para aquele que o acompanha de saber exatamente o que foi orado. Pois como está afirmado no versículo  16 do capítulo 14 de Coríntios, “...como dirá amem sobre a tua ação de graças..., visto que não sabe o que dizes?”

Como dizer amém para aquilo que não se sabe o que se afirmou ou se pediu? Como concordar com o desconhecido?

Sabemos que as línguas são para os incrédulos, pois em 1 Corintios 14:22  encontramos o seguinte texto: “De modo que as línguas são um sinal, não para os crentes, mas para os incrédulos; a profecia, porém, não é sinal para os incrédulos, mas para os crentes.” E sendo um dom para os incrédulos, temos que o utilizar de maneira que estes possam entender o que foi dito, afirmado ou orado.

O falar ou orar em línguas lançada no alto falante da igreja sem qualquer interpretação, não serve para a edificação da igreja, e acaba sendo palavras lançadas ao vento, que não produzirão nada.

Podemos inclusive falar que, dentro das igrejas pentecostais, o dom de línguas é o mais usado, pois muitas vezes acaba sendo manifestação carnal e não espiritual, pois nestas igrejas, a manifestação de algum dom se torna essencial para demonstrar a espiritualidade do membro, fomentando muitas vezes o erro e a descompostura pessoal ao utilizar de palavras desconexas e sem sentido como se fosse uma oração.

Também temos que tomar cuidado com os pregadores, que abusam da demonstração desse dom, sem qualquer interpretação, pois acabam assim tentando não engrandecer a igreja, e sim a si mesmo, com intuito de auto prestigiar com a demonstração de possuir dons espirituais.

3 – Para que serve o dom de línguas?

Como já afirmado, todas as questões devem ser respondidas à luz das Sagradas Escrituras.

1 Corintios 14:26-28

26 Que fazer, pois, irmãos? Quando vos congregais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação.

27 Se alguém falar em língua, faça-se isso por dois, ou quando muito três, e cada um por sua vez, e haja um que interprete.

28 Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja, e fale consigo mesmo, e com Deus.

Paulo, novamente ao transmitir a doutrina, o faz de modo perfeito, claro e direto, se você quer orar em línguas, se não tiver ninguém que possa a interpretar, cale a boca, fale somente consigo mesmo e com Deus. Ninguém mais deve ficar ouvindo um borbulhar de palavras desconexas e sem sentido.

Se alguém estiver utilizando desse dom em uma igreja onde não há quem o interprete, simplesmente está querendo se aparecer e se auto engrandecer. Seu intuito ao utilizar o dom de línguas é de proclamar para a comunidade que é alguém especial. Simplesmente para esses que unicamente deve ser feito uma coisa, não dar ouvido, pois toda a sua palavra já está encaminhada para um engrandecimento não espiritual, mas de si mesmo.

Então se quer ter um dom dos que estão descritos na Bíblia, ore.

Se tem um dos dons, estude muito as palavras de Paulo para o utilizar de forma a engrandecer a igreja e não para se aparecer perante os outros.

Todos os dons são entregues pelo Espírito Santo para o engrandecimento da igreja de Cristo e não para o engrandecimento pessoal de cada um.


quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

نجيل اللحوم

نجيل اللحوم

أن المسيحيين من جميع الوزارات الاستماع

قادة جميع الوزارات الاستماع

إنهم يقتلون شبابنا والمؤمنين، وتعليم العقيدة سيئة للغاية، وسطحية وجسدي.

انهم يقتلون جيل من المسيحيين الغد

تدريس الإنجيل للشباب. والإنجيل تعديل لإرضاء الشباب وأعضاء الذين لا تحمل الصليب.

والإنجيل الذي لا يأتي من الباب الضيق

والإنجيل الذي لا يأتي من العقيدة الرسولية.

والإنجيل الذي هو ليس من الله.
والإنجيل من المرافق التي سوف نداء الى اللحوم والمصالح الشخصية.

وإنجيل "حزب الإنجيل"

وإنجيل "لقاء الشباب الإنجيل".

والإنجيل الذي لا يوجد لديه ألم

وقال هذا الجيل الشاب أن يكون "جيل يتوهم. والثناء باهظة.

هناك جيل من "الشباب الأعضاء وجذري"، ولكن هو الجيل الذي لا يوجد لديه ثقافة الكتاب المقدس لا.

والجيل الذي لا يوجد لديه حياة الصلاة.

جيل الذي لا يحب جاره، الذي لديه حياة عميقة مع الله. من لديه أي خبرة مع الله.

هم جسدية الجسدية عاطفة نقية. هل منحل، فهي باردة روحيا.
وهذا المذهب من الإنجيل الشباب هو قتل جيل.

ليس هناك استثناء الموالية الإنجيل.

لا يوجد الإنجيل للسيدات.
الإنجيل للشباب.
الإنجيل للشباب.
إنجيل لتعليم الكبار.
إنجيل أبيض؛
الإنجيل إلى الأسود.
إنجيل الأغنياء،
الإنجيل إلى الفقراء؛
وهناك نوع من الإنجيل لكل منها.

في الكتاب المقدس الشباب هم الذين يعانون.

ونحن نرى في قصة يوسف، الذي كان بين 17 و 18 عاما. مراهق، وهو شاب. ونحن لا نرى أي متعة للاستمتاع.

GENESIS 37

يباع يوسف من إخوته

1 عاش يعقوب في أرض يسافر والده، في أرض كنعان.

2 هذه هي أجيال يعقوب يوسف، كونها سبعة عشر عاما، كان مع إخوته تغذية القطيع؛ وكان الفتى مع أبناء بلهة، ومع ابناء زلفة، زوجات ابيه. وجاء يوسف والده الأخبار السيئة عنهم.

أحب 3 إسرائيل جوزيف أكثر من جميع أبنائه، لأنه كان ابن شيخوخته. وجعلت له معطف من العديد من الألوان.

4 بيع، لإخوته أن أباهم أحبه أكثر من كل منهم يكره له، وليس لك أن تتكلم بسلام.

كان 5 جوزيف حلم، وقال إخوته. حتى أكثر مكروه.

6 فقال لهم اسمعوا، أنا أصلي لك، هذا الحلم كان لي:

7 كنا ملزمة الحزم في الميدان، واذا ظهرت لي حزمة وقفت منتصبة. وقفت الحزم الخاص جولة حول وسجدوا لبلدي حزمة.

8 فقالوا له إخوته، انت سوف يسود الواقع فوق رؤوسنا؟ لديك بالفعل سيادة فوق رؤوسنا؟ وبالتالي فإن أكثر ما يكره بسبب أحلامه وكلماته.

حلمت 9 وجوزيف حلم آخر، وقال لإخوته، قائلا: كان ما زلت حلم آخر. ولمح، والشمس والقمر وأحد عشر كوكبا سجدوا لي.

10 وعندما قال والده وإخوته، وبخ والده، وقال له ما هذا الحلم كان لديك؟ ربما سوف نأتي أنا وأمك وإخوتك، لتنحني في وجهه على الأرض أمامك؟

11 وإخوته يحسد عليه. ولكن والده حافظ المثل في الاعتبار.

12 وإخوته ذهب لإطعام قطيع والدهما في شكيم.

13 فقال إسرائيل ليوسف، لا اخوتك تغذية القطيع في شكيم؟ تعال وارسلك لهم. فقال له: أنا هنا.

14 فقال له اذهب معرفة ما إذا كان ذلك كذلك الإخوة والرعية. وأحضر لي كلمة مرة أخرى. فأرسل له من وادي الخليل. وأنه جاء إلى شكيم.

15 ورجل وجد يوسف، الذي كان يتجول في الميدان، وطلب منه: ما الذي تبحث؟

16 فقال أعوذ إخوتي. قل لي، وأنا أصلي لك، حيث تتغذى قطعانهم.

17 وقال الرجل، وغادرت وهي بالتالي؛ لأني سمعتهم يقولون لنذهب الى دوثان. فخرج يوسف بعد اخوته فوجدهم في دوثان.

18 رأوه من بعيد، وقبل اقترب لهم، أنهم تآمروا عليه ليقتلوه،

19 قائلا واحد إلى آخر: ها الحالم!

20 هلم الآن، هلموا نقتله وطرحوه بعض حفرة. وسنقول: إن الوحش الشرير أكلت منه. سنرى كيف سيكون مآل أحلامه.

21 وروبن سمعت ذلك، وسلمه من أيديهم، وقال: دعونا لا تأخذ حياته.

22 وقال لهم رأوبين لا تسفكوا دما. طرحوه هذه الحفرة التي هو في البرية، ووضع أي يد في ذلك. أنه قد ينقذه من أيديهم، لإعادته إلى والده.

23 بمجرد جاء يوسف لإخوته، وتجريده من معطفه، ومعطف من العديد من الألوان التي كانت عليه.

24 وأخذوه، وطرحوه في الجب. ولكن الحفرة كانت فارغة، لم يكن هناك ماء في ذلك.

25 ثم جلسوا لتناول الطعام. ويبحث حتى رأوا قافلة من الإسماعيليين القادمة من جلعاد، مع جمالهم تحمل التوابل ومرهم والمر، والذهاب إلى حملها إلى مصر.

وقال 26 يهوذا لإخوته: ما الفائدة إذا نحن اذبح أخانا ونخفي دمه؟

27 تعال بيعه إلى الإسماعيليين، ولا تدع يدنا على ذلك. لأنها تذهب لدينا