segunda-feira, 17 de outubro de 2016

O SACRIFÍCIO DE JESUS CRISTO - Mateus 20.28 – Hb 9.12.


INTRODUÇÃONinguém pode fugir à realidade de que o conceito de sacrifício está no âmago da redenção, tanto no Antigo Testamento quanto no Novo Testamento. A figura de um cordeiro ou cabrito sacrificado como parte do drama da salvação. Deus veria o sangue aspergido e ‘passaria por cima’ daqueles que eram protegidos por sua marca. Quando o crente do Antigo Testamento colocava as mãos no sacrifício, o significado era muito mais que identificação (isto é: ‘Meu sacrifício’).
Sacrifício.
OS SACRIFÍCIOS DA ANTIGA ALIANÇA “COBRIAM” O PECADO.Os sacrifícios praticados no Antigo Pacto, embora aproximassem o adorador de Deus pela mediação de um sacerdote, somente cobriam o pecado. A justiça divina, que reclamava a reparação imediata do pecado cometido, era satisfeita apenas temporariamente. Porque, segundo a Bíblia, “Pois o sangue de touros e de bodes não pode, de modo nenhum, tirar os pecados de ninguém” (Hb 10.4), uma vez que “o sangue dos touros e bodes e a cinza de uma novilha, esparzida sobre os imundos”, os santificavam, apenas “quanto à purificação da carne”. Somente “o sangue de Cristo, purifica a “consciência das obras mortas” do pecado,” O sangue de bodes e de touros e as cinzas da bezerra queimada são espalhados sobre as pessoas impuras, e elas ficam purificadas por fora.
Se isso é assim, imaginem então quanto maior ainda é o poder do sangue de Cristo! Por meio do Espírito eterno ele se ofereceu a si mesmo a Deus como sacrifício sem defeito. E o seu sangue nos purifica por dentro, tirando as nossas culpas; assim podemos servir ao Deus vivo, pois já não praticamos cerimônias que não valem nada (Hb 9.13,14).
Sacrifício.
OS SACRIFÍCIOS DA ANTIGA ALIANÇA ERAM IMPERFEITOS, INEFICAZES E INEFICIENTESEssa imperfeição se justifica pelos seguintes motivos:
(a) eram sacrifícios contínuos e repetitivos (Hb 10.1-3,11);
(b) eram ineficazes, ineficientes (Hb 10.4-10);
(c) purificavam apenas o exterior (Hb 9.13);
(d) os mediadores, ou seja, os sacerdotes também eram imperfeitos (Hb 7.27,28); e por fim,
(e) tais sacrifícios caducaram com o advento da Nova Aliança (Hb 8.13; 9.15).
Sacrifício.
O SENTIDO DA EXPIAÇÃO NO NOVO TESTAMENTO
A necessidade da expiação. A expiação foi necessária por dois grandes motivos:
(a) A santidade de Deus. Deus é tão puro e santo, que não pode olhar diretamente para o pecador, sob pena de fazer recair sobre ele sua ira e seu juízo (Hc 1.13).
(b) A pecaminosidade do homem. O pecado interrompeu de tal modo o relacionamento do homem com Deus, que sua santa ira exigiu a condenação imediata do pecador. Assim, para evitar a iminente e definitiva morte espiritual do ser humano, um sacrifício animal e cruento fora requerido. “Sem derramamento de sangue não há remissão” (Hb 9.22).
Sacrifício.
O SIGNIFICADO DA EXPIAÇÃO PELA MORTE DE CRISTO
A expiação pela morte de Cristo tem alcance infinitamente maior e mais profundo que os sacrifícios de animais no Antigo Pacto. O sangue daqueles animais cobria provisoriamente o pecado (Sl 51.9; Is 38.17; Mq 7.19). Mas, em o Novo Testamento, mediante o derramamento do sangue de Cristo, o pecado foi quitado, perdoado, tirado (Hb 9.26,28). A morte do Senhor foi.
Sacrifício.
(a) Propiciatória. Propiciar significa “tornar propício, favorável”, também tem o sentido de “juntar”, “reconciliar”, conforme lemos em 1 João 2.2: “E ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo” (Rm 3.23-26; Hb 2.17).
(b) Substitutiva. Significa que Jesus morreu no lugar de toda a humanidade. Ele foi o substituto perfeito para todos os que buscam o perdão de Deus (Is 53.4-6; 1 Pe 2.24).
(c) Redentora. Jesus satisfez todas as condições exigidas pela justiça divina a fim de nos redimir. Sua morte vicária foi o preço da nossa redenção (Jo 1.14; 1 Co 1.30; Hb 10.5; 1 Pe 1.18,19; Cl 2.14); razão pela qual somos sua propriedade particular (1 Co 6.19,20; Ef 1.13).
(d) Reconciliadora. Reconciliar é reatar uma amizade, ou conciliá-la outra vez. Em razão do pecado, o homem tornou-se inimigo de Deus. Não há outra maneira de reconciliar-se com Ele, ao não ser através da morte expiatória de Cristo Jesus, nosso Senhor (Rm 5.10; 2 Co 5.18,19; Cl 1.21).
(e) Triunfante. A morte de Cristo foi um triunfo contra o Diabo, o pecado, e a própria morte (1 Co 15.55-57; Cl 2.15; 1 Jo 3.8). Glória a Jesus!
Sacrifício.
JESUS É O PRÓPRIO SACRIFÍCIO
Jesus Cristo foi o sacrifício supremo. João Batista confirmou isso quando O viu pela primeira vez: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (João 1:29).
Pela graça de Deus fomos libertos dos nossos pecados. Através do sacrifício de Jesus, nosso Redentor, podemos nos achegar com confiança a presença do Pai. Antes que Cristo viesse estávamos muito longe de Deus, mas agora pelo sangue do Cordeiro, chegamos perto dEle (Ef 2.13). Não somos mais escravos do pecado. Fomos libertos (1 Co 9.18,19; 2 Co 5.14,15). Você pode glorificar a Deus por isso? Exalte o Deus da redenção! A redenção da nossa alma é fruto da graça, bondade e misericórdia de Deus. Não éramos merecedores. Não podemos nunca nos esquecer disso. Hoje estamos sob a autoridade de Cristo. O Mestre dos mestres controla a nossa vida e nada pode separar-nos do amor que Cristo tem por nós.
Sacrifício.
ILUSTRAÇÃO
Durante a II Guerra Mundial, nos Estados Unidos, era costume uma família que tivesse um filho que servisse nas Forças Armadas colocar uma estrela na janela frontal da sua casa. Porém uma estrela dourada indicava que o filho tinha morrido por apoio à causa do seu país. Há anos, Sir Harry Lauder contou uma história comovente sobre este costume. Ele disse que uma noite um homem caminhava por uma rua de Nova Iorque, acompanhado pelo seu filho de 5 anos. O pequeno foi atraído pelas luzes que brilhavam nas janelas das casas e quis saber por que é que algumas casas tinham uma estrela nas janelas. O pai explicou que aquelas famílias tinham um filho a combater na guerra. A criança bateu as palmas quando viu outra estrela na janela e exclamou, “Olha, Papai, outra família que deu o filho ao seu país”. Finalmente chegaram a um descampado, depois da correnteza das casas. Daquele lugar podia-se ver uma estrela a brilhar no céu. O pequenino voltou à olhar, “Oh, Papai”, “Olha para aquela estrela no céu! Deus também deve ter dado o Seu Filho”. Sim, de fato! Há uma estrela na janela de Deus. Sabes o que Ele fez por ti? Ele deu o Seu Filho, por causa do Seu amor por nós.
Sacrifício.
CONCLUSÃO
A redenção da humanidade decorre da graça, misericórdia, e amor de Deus. A mente humana, limitada e falível, jamais poderá aquilatar o valor da salvação em Cristo. Jesus, por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, e efetuou uma eterna redenção.
Sacrifício.
Autoria: Pr Kleber de Holanda (klebersolano@hotmail.com)
in - http://www.sitedopastor.com.br/sacrificio/

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Jesus, O Caminho Para Deus - Quinta de uma série de sete lições



Com sua morte na cruz, Jesus tornou possível o perdão de nossos pecados. Quando pecados são perdoados, não mais somos objetos da ira de Deus.
"Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira" (Romanos 5:9).
Mas precisamos de mais do que isto. Necessitamos da íntima amizade como existiu entre Deus e Adão antes da queda do homem.

Exigências de um Relacionamento Íntimo

Para existir uma relação íntima entre Deus e o homem, temos que entender Deus e sentir conforto na aproximação com ele. Isto não é fácil.
Deus tem todo o poder, ilimitada sabedoria e santidade perfeita. Ele é o criador de todas as coisas, o sustentador de tudo e ele sabe de tudo. Ele é eterno, imortal e invisível. Ele é um Espírito (João 4:24) e, como espírito, não tem carne nem ossos (Lucas 24:39). Como pode um homem mortal e finito esperar compreender tal Deus? Contemplando sua natureza, o salmista escreveu:
"Tal conhecimento é maravilhoso demais para mim: é sobremodo elevado, não o posso atingir" (Salmo 139:6).
Mas, se conseguíssemos compreendê-lo, como poderíamos jamais aproximar-nos dele? Sentimos a necessidade de um advogado para nos representar diante de um tribunal humano; muito mais ainda diante de Deus! Jó expressou esta necessidade num dos mais antigos livros da Bíblia:
"Porque ele não é homem, como eu, a quem eu responda, vinda juntamente a juízo. Não há entre nós árbitro que ponha a mão sobre nós ambos" (Jó 9:32-33).
Jesus é este árbitro, este mediador.
"Porquanto há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem" (1 Timóteo 2:5).
Ele é qualificado para "pôr a mão sobre nós ambos" porque ele é o Filho de Deus (João 5:25), e também o Filho do Homem (João 5:27).

Jesus Revela Deus ao Homem

"Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou" (João 1:18).
Paulo escreveu sobre Jesus:
"Porquanto, nele, habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade" (Colossenses 2:9).
Jesus é:
"... o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser" (Hebreus 1:3).

Jesus Representa o Homem Perante Deus

Ao se tornar um homem, o Filho de Deus não somente revelou a Divindade em forma palpável, como também se tornou nosso irmão, de modo que ele possa representar-nos perante Deus.
"Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as cousas, à nossa semelhança, mas sem pecado. Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna" (Hebreus 4:15-16).

Nosso Relacionamento com Deus em Cristo

Através do bom trabalho de Jesus somos templo e sacerdócio de Deus.
"Também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus, por intermédio de Jesus Cristo" (1 Pedro 2:5).
Somos filhos de Deus, em Cristo.
"Pois todos vós sois filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus" (Gálatas 3:26).
Quando Cristo está em nós, Deus está em nós. Jesus orou assim:
"Eu neles e tu em mim" (João 17:23).
Quando estamos em Cristo, estamos em Deus.
"Porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus" (Colossenses 3:3)

As Bênçãos de Deus para Nós estão em Cristo

"Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo" (Efésios 1:3).
". . . Ele nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor" (Efésios 1:4).
"Nele temos redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça" (Efésios 1:7).
"Em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o Santo Espírito da promessa; o qual é o penhor da nossa herança" (Efésios 1:13-14).
É somente em, e através de Jesus, que temos acesso a Deus em oração. Ele disse aos seus discípulos:
"Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda" (João 15:16).
Em Cristo, Deus concede a vida eterna.
"E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no seu Filho" (1 João 5:11).

Jesus é o Único Caminho

"Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus, não tem a vida" (1 João 5:12).
Jesus não hesitou em afirmar que é o único caminho a Deus:
"Respondeu-lhe Jesus, 'Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" (João 14:6).
Isto torna essencial que cada um de nós esteja em Cristo. Você está em Cristo?
"Porque todos quantos fostes batizados em Cristo de Cristo vos revestistes" (Gálatas 3:27).
"O que permanece na doutrina, esse tem tanto o Pai como o Filho" (2 João 9).
Podemos ajudá-lo a se unir com Cristo?

in - http://www.estudosdabiblia.net/5auto.htm

É POSSÍVEL CRER EM DEUS NUM MUNDO COMO O NOSSO?

É POSSÍVEL CRER EM DEUS NUM MUNDO COMO O NOSSO?

Com a queda do homem, veio como primeira consequência a imperfeição ao mundo, e com isso o ódio, as injustiças e a violência. Contudo, em meio a tantas imperfeições, Deus se faz conhecer de maneiras extraordinárias, da simplicidade à maravilhas, mostrando que apesar da queda e da falha do ser humano, Deus é perdão e amor.

Em Sl 19:1-3, vemos que todo o cosmos fala de um criador:
“Sl 19:1-3 – Os céus declaram a glória de Deus; o firmamento proclama a obra das suas mãos. Um dia fala disso a outro dia; Uma noite o revela a outra noite. Sem discurso ou palavras, não se ouve a sua voz.”

Nesta galáxia e em todas as outras, encontramos a perfeição dos movimentos dos planetas, os quais interferem um nos outros, tendo que ocorrer os seus movimentos de forma harmônica para que não ocorra um desequilíbrio entre os planetas e as galáxias.
Deste mesmo modo a natureza em nosso planeta que se renova, apesar de todas as atividades humanas destrutivas, se transformando, adaptando, morrendo e ao final ressurgindo de novo para uma nova existência.

A vida não é diferente, já que nascemos, vivemos e morremos, sendo que com a morte, vem a vida eterna em Deus Pai, tudo em uma perfeição que somente Deus poderia organizar.

Ocorre que durante a vida, não é uma maravilha toda, pois encontramos epidemias, provocadas pelas atitudes dos próprios homens; guerras que são frutos do egoísmo e da ganância  e por fim mortes, frutos da falta de amor e compaixão.
Diante deste mundo, onde a violência é crescente e o ser humano esqueceu de sua humanidade, temos uma única alternativa para crer em Deus, que é aceitar a explicação da Bíblia: Deus criou um mundo perfeito, e a queda o danificou.

CONSEQUÊNCIAS DA QUEDA:

MORTE FÍSICA – 1º Coríntios 15:22 – Pois como Adão, todos morrem, do mesmo modo em Cristo todos serão vivificados.
A primeira consequência da queda é a morte física, que até então não existia. A vida no Paraíso era boa e sem nenhum problema de saúde, de fome, pragas ou mesmo a morte física.

A partir do momento que houve a queda, a morte também chegou ao ser humano, ocorrendo o primeiro relato com a morte de Abel.
Com a queda, também vieram as pragas, as doenças e o aumento da dor do parto. A partir desse momento, o homem também teve que trabalhar para conseguir o próprio sustento. A morte física tornou-se realidade e com ela também as doenças e tudo o mais que aflinge ainda hoje toda a humanidade.

MORTE ESPIRITUAL – GÊNIESIS 2:17 – O VAZIO DE DEUS – Da árvore do conhecimento do bem e do mal, dessa não comerás, porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.
No momento em que Adão e Eva comeram o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, não morreram fisicamente, mas morreram espiritualmente, pois a partir daquele momento, Deus não mais passeou entre os homens de forma visível. A vergonha tomou conta do homem e este passou a sentir a falta de Deus.

MORTE ETERNA – APOCALIPSE 20:14 – E a morte e o hades foram lançados no lago de fogo, esta é a segunda morte, o lago de fogo.
Enquanto no Paraíso, o homem não conheceria o inferno, que estaria reservado tão somente aos anjos caídos e seu líder Lucifer. A maldade não existia no mundo. Após a queda do homem, mais uma morte foi acrescentada, a terceira, ou seja, veio a morte física, que antecipadamente veio a morte espiritual, e após, a possibilidade da morte eterna. Tudo isso provocado pela desobediência e pela ganância do ser humano. Adão desobedeceu a Deus ao comer do fruto, e Eva pela sua ganância provocou a queda.

MEDO DE DEUS – 1 JO 4:18 – No amor não há medo antes o perfeito amor lança fora o medo; porque o medo envolve castigo; e quem tem medo não está aperfeiçoado no amor.
Com a queda, também veio a vergonha já que os olhos de Adão e Eva abriram para o mundo, e com o afastamento de Deus, veio o medo. Já não estavam sob a total proteção de Deus, mas a mercê de toda a natureza animal, do ambiente e da maldade humana. Deus, na mentalidade humana, passara de um Deus Pai e amor, para um Deus castigo e vingador.

TENSÃO NOS RELACIONAMENTOS – PROVÉRBIOS 16:28 – O homem perverso espalha contendas; e o difamador separa amigos íntimos.
Em Caim, vemos a chegada do ciúme, já que ficou com ciúmes de seu irmão, cujas oferendas foram melhor aceitas por Deus, o egoísmo, já que achava que as dele eram melhores e o ódio, que culminou no primeiro homicídio descrito na Bíblia. Todos os males chegaram com a queda.

DESORDEM NA NATUREZA – GÊNESIS 3.17B – maldita é a terra por tua causa, em fadigas comerás dela todos os dias de tua vida.
Maldição essa que visivelmente permanece até hoje. Temos grandes desertos, e ao mesmo tempo grandes furacões, tempestades entre outros. Fatores naturais que vem causando grandes destruições e mortes por onde passam. Terras totalmente improdutivas e áridas como o deserto. E ainda, com a ajuda do homem, rios e locais totalmente poluídos, seja por sujeira humana ou tóxica, seja por ordem radioativa.

 QUAL A SOLUÇÃO DE DEUS PARA A HISTÓRIA

A PROMESSA DO SALVADOR – GÊNESIS 3:15 – Porei inimizade entre ti e a mulher; e entre a tua descendência e a sua descendência; esta te ferira a cabeça, e tu lhe feriras o calcanhar.
Mesmo com a queda, Deus já deixou claro que ocorreria o reencontro entre o homem e Ele. Já preparou a promessa do Messias, aquele que iria novamente colocar o homem e Deus dentro de uma condição única e sonhada.

A SEGUNDA VINDA DO SALVADOR – APOCALIPSE 1:7 – Eis que vem com as nuvens, e todo o olho verá, até mesmo aqueles que o transpassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre Ele. Sim. Amém.
A segunda vinda do Salvador, o marco final de um período e inicial do novo Reino e novo Paraíso.

A RENDENÇÃO DA NATUREZA – II Pedro 3:13 – Nós, porém, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e uma nova terra, nos quais habita a justiça.
Um novo céu e uma nova terra, onde a natureza não mais estará sob a maldição, e será como era no Paraíso. Uma terra onde a justiça divina dominará e não haverá mais espaço para todos os problemas advindos com a queda.

 A PROMESSA DA VITÓRIA SOBRE O PECADO – 1 Jo 5:4 porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e essa é a vitória que vence o mundo, a nossa fé.
Pela fé os cristãos vencerão o mundo, que na verdade é o pecado e seus males. O mundo é descrito como um lugar de ódio, inveja, morte e destruição, mas a fé dos cristãos em Deus Pai, e sua oração, vencerão o mundo, e com isso, a justiça reinará sobre toda a terra.
Enfim, os seres humanos poderão dizer que possuem a vida em Deus.


Concluindo, percebemos que a queda e o pecado afastam o homem de Deus, mas ao adquirirmos a consciência desta queda e dos nossos erros, nos aproximamos novamente do Criador. O homem passa a saber que nada pode fazer sem Deus, e tomando o conhecimento do plano de Deus para o mundo, passa a viver não mais em razão da queda, mas na espera da redenção.

CAMINHO A CRISTO - O Amor - O Que Deus É

O Amor - O Que Deus É

(1) De que maneira Deus nos mostra Seu maravilhoso amor? ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________
Salmo 145:15,16

A natureza e a Revelação, ambas dão testemunho do amor de Deus. Nosso Pai celeste é a fonte de vida, de sabedoria e de felicidade. Contemplai as belas e maravilhosas obras da natureza. Considerai a sua admirável adaptação às necessidades e à felicidade, não só do homem, mas de todas as criaturas viventes. O sol e a chuva, que alegram e refrigeram a terra; as colinas, e mares e planícies - tudo nos fala do amor de quem tudo criou. É Deus quem supre as necessidades cotidianas de todas as Suas criaturas.

(2) Como a Bíblia descreve a respeito de Deus? ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________
1 João 4:16

Deus criou o homem perfeitamente santo e feliz; e a formosa Terra, ao sair das mãos do Criador, não apresentava nenhum vestígio de decadência ou sombra de maldição. Foi a transgressão da lei de Deus - a lei do amor - que trouxe sofrimento e morte. Contudo, mesmo em meio dos sofrimentos que resultam do pecado, revelase ainda o amor de Deus. Está escrito que Deus amaldiçoou a Terra por causa do homem. Gên. 3:17. Os espinhos e cardos - as dificuldades e provações que tornam a vida cheia de trabalhos e cuidados - foram designados para o seu bem, constituindo no plano de Deus uma parte da escola necessária para seu reerguimento da ruína e degradação que o pecado operou. O mundo, embora caído, não é todo tristeza e miséria. Na própria natureza há mensagens de esperança e conforto. Há flores sobre os cardos, e os espinhos acham-se cobertos de rosas. “Deus é amor” (I João 4:8), está escrito sobre cada botão que desabrocha, sobre cada haste de erva que brota. Os amáveis passarinhos, a encher de música o ar, com seus alegres trinos; as flores de delicados matizes, em sua perfeição, impregnando os ares de perfume; as altaneiras árvores da floresta, com sua luxuriante ramagem de um verde vivo - todos testificam da terna e paternal solicitude de nosso Deus, e de Seu desejo de tornar felizes os Seus filhos.

(3) Qual o caráter de nosso Pai Celestial? ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________
Miquéias 7:18

A Palavra de Deus revela o Seu caráter. Ele mesmo proclamou Seu infinito amor e misericórdia. Quando Moisés orou: “RogoTe que me mostres a Tua glória”, o Senhor respondeu: “Eu farei passar toda a Minha bondade por diante de ti.” Êxo. 33:18 e 19.Essa é a Sua glória. Ele passou diante de Moisés, e proclamou: “Jeová, o Senhor, Deus misericordioso e piedoso, tardio em iras e grande em beneficência e verdade; que guarda a beneficência em milhares; que perdoa a iniqüidade, e a transgressão, e o pecado” (Êxo. 34:6 e 7), Ele é “longânimo e grande em benignidade” (Jon. 4:2), “porque tem prazer na benignidade” (Miq. 7:18). Deus ligou a Si nosso coração por inúmeras provas no Céu e na Terra. Pelas obras da natureza, e os mais profundos e ternos laços terrestres que pode imaginar o coração humano, procurou Ele revelar-Se a nós. No entanto, estas coisas só muito imperfeitamente representam o Seu amor.

 (4) De que maneira Satanás deseja que imaginemos a Deus? ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________

Miquéias 7:17 Não obstante todas essas provas, o inimigo do bem cegou o espírito dos homens, de maneira que foram levados a olhar a Deus com temor, considerando-O severo e inexorável. Satanás levou o homem a imaginar Deus como um Ser cujo principal atributo fosse a justiça severa - um rigoroso juiz, e credor exigente e cruel. Representou o Criador como um ser que espreita desconfiado, procurando discernir os erros e pecados dos homens, para que possa trazer juízos sobre eles. Foi para dissipar essa negra sombra, revelando ao mundo o infinito amor de Deus, que Jesus baixou para viver entre os homens.

(5) Depois do pecado, alguém já pôde ver a Deus? ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________
João 1:18

(6) De que maneira podemos saber acerca de Deus Pai? ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ Mateus 11:27

O Filho de Deus veio do Céu para revelar o Pai. “Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, Este O fez conhecer.” João 1:18. “Ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho O quiser revelar.” Mat. 11:27. Quando um dos discípulos fez o pedido: “Senhor, mostra-nos o Pai”, Jesus respondeu: “Estou há tanto tempo convosco, e não Me tendes conhecido, Filipe? Quem Me vê a Mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?” João 14:8 e 9.

(7) Que motivos levaram Jesus para vir a Terra? ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ Lucas 4:18

Descrevendo a Sua missão terrestre, disse Jesus: “O Espírito do Senhor é sobre Mim, pois que Me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-Me a curar os quebrantados do coração, a apregoar liberdade aos cativos, e dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos.” Luc. 4:18 e 19. Essa foi a Sua obra. Andava fazendo o bem, curando os oprimidos por Satanás. Havia aldeias inteiras onde não existia mais nenhuma casa em que se ouvissem lamentos de enfermo, porque Jesus por elas passara e lhes curara os doentes. Sua obra dava testemunho de Sua unção divina. Amor, misericórdia e compaixão se patenteavam em cada ato de Sua vida. Seu coração anelava com terna simpatia pelos filhos dos homens. RevestiuSe da natureza humana para poder atingir as necessidades do homem. Os mais pobres e humildes não receavam aproximar-se dele. Mesmo as criancinhas para Ele se sentiam atraídas. Gostavam de subir-Lhe aos joelhos e contemplar-Lhe o rosto pensativo, que refletia bondade e amor.

(8) Como Jesus apresentou a mensagem do evangelho? ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ João 1:14

Jesus não suprimia da verdade uma palavra que fosse, mas sempre a proferia com amor. Em Seu convívio com o povo exercia o maior tato, dispensando-lhes atenta e bondosa consideração. Não era nunca rude; jamais pronunciava desnecessariamente uma palavra severa; nunca motivava dores desnecessárias a uma alma sensível. Não censurava as fraquezas humanas. Dizia a verdade, mas sempre com amor. Denunciava a hipocrisia, a incredulidade e a injustiça; mas o pranto transparecia em Sua voz quando proferia Suas fulminantes repreensões. Chorou sobre Jerusalém, a cidade que amava, e que recusava recebê-Lo a Ele que era o caminho, a verdade e a vida. Haviam-nO rejeitado, a Ele que era o Salvador, mas olhava-os com ternura e compaixão. Sua vida foi de abnegação e solícito cuidado pelos outros. Toda alma era preciosa aos Seus olhos. Se bem que sempre Se conduzisse com divina dignidade, inclinava-Se com a mais terna simpatia a cada membro da família de Deus. Via em todos os homens almas caídas, cuja salvação constituía o objeto de Sua missão. Tal é o caráter de Cristo, revelado em Sua vida. Tal é também o caráter de Deus. É do coração do Pai que as torrentes da compaixão divina, manifestas em Cristo, fluem para os filhos dos homens. Jesus, o terno, compassivo Salvador, era Deus manifestado na carne. I Tim. 3:16.

(9) Como trataram Jesus na Terra por nossa causa? ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ Isaías 53:3-5

Foi para nos remir que Jesus viveu, sofreu e morreu. Tornou-Se um Varão de dores, para que pudéssemos tornar-nos participantes das alegrias eternas. Deus permitiu que Seu Filho amado, cheio de graça e verdade, viesse de um mundo de indescritível glória para outro mareado e corrupto pelo pecado e obscurecido pela sombra da morte e da maldição. Consentiu em que Ele deixasse Seu amoroso seio e aadoração dos anjos, para sofrer a ignomínia, a injúria, a humilhação, o ódio e a morte. “O castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e, pelas Suas pisaduras, fomos sarados.” Isa. 53:5. Ei-Lo no deserto, no Getsêmani, sobre a cruz! O imaculado Filho de Deus tomou sobre Si o fardo do pecado. Ele, que fora Um com Deus, sentiu na alma a terrível separação que o pecado causa entre Deus e o homem.

(10) Que palavras exclamou Jesus em sua agonia? ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ Mateus 27:46

Foi o que Lhe arrancou dos lábios o brado de angústia: “Deus Meu, Deus Meu, por que Me desamparaste?” Mat. 27:46. Foi o peso do pecado, a sensação de sua terrível enormidade e da separação por ele causada entre Deus e a alma, que quebrantaram o coração do Filho de Deus.

(11) Por que Deus enviou Jesus, Deus Filho a Terra? ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ 2 Coríntios 5:19

Mas este grande sacrifício não foi feito para engendrar no coração do Pai o amor para com o homem, nem para dispô-Lo a salvá-lo. Não, não! “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito.” João 3:16. O Pai nos ama, não em virtude da grande propiciação; mas sim proveu a propiciação por isso que nos ama. Cristo foi o instrumento pelo qual Ele pôde entornar sobre um mundo caído o Seu infinito amor. “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo.” II Cor. 5:19. Sofreu juntamente com Seu Filho. Na agonia do Getsêmani, na morte sobre o Calvário, o coração do infinito Amor pagou o preço de nossa redenção.

(12) Como Jesus explicou este ato de amor? ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ João 10:17,18

Disse Jesus: “Por isso, o Pai Me ama, porque dou a Minha vida para tornar a tomá- la.” João 10:17. Isto é: Meu Pai tanto vos amou, que mais ainda Me ama a Mim por dar a Minha vida a fim de vos redimir. TornandoMe vosso Substituto e Penhor, entregando Minha vida, tomando sobre Mim vossas fraquezas e transgressões, sou muito amado de Meu Pai; porque em virtude de Meu sacrifício Deus pode ser justo e, ao mesmo tempo, “justificador daquele que tem fé em Jesus”. Rom. 3:26. Ninguém senão o Filho de Deus poderia efetuar nossa redenção; pois unicamente Aquele que estivera no seio do Pai é que O podia revelar. Só Ele, que conhecia a altura e a profundidade do amor de Deus, podia manifestá-lo. Nada menos que o infinito sacrifício efetuado por Cristo em favor do homem caído, é que podia exprimir o amor do Pai pela humanidade perdida.“Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito.” João 3:16. Ele O deu, não somente para que vivesse entre os homens, tomasse sobre Si os seus pecados, e morresse em sacrifício por eles; deu-O à raça caída. Cristo devia identificar-Se com os interesses e necessidades da humanidade.

(13) Por que Jesus se tornou semelhante a nós? ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ Hebreus 2:11 e Filipenses 2:5-11

Ele, que era um com Deus, ligou-Se aos filhos dos homens por laços que nunca se romperão. Jesus “não Se envergonha de lhes chamar irmãos”. Heb. 2:11. Ele é nosso sacrifício, nosso Advogado, nosso Irmão, apresentando nossa forma humana perante o trono do Pai, achando-Se, através dos séculos eternos, unido à raça que Ele - o Filho do homem - redimiu. E tudo isto para que o homem pudesse ser erguido da ruína e degradação do pecado, a fim de que refletisse o amor de Deus e participasse da alegria da santidade.

 (14) Que privilégio temos hoje? ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ ____________________________________ 1 João 3:1

O preço pago por nossa redenção, o infinito sacrifício de nosso Pai celestial em entregar Seu Filho para morrer por nós, deveria inspirar-nos idéias elevadas sobre o que nos podemos tornar por meio de Cristo. Quando o inspirado apóstolo João contemplou a altura, a profundidade e a amplidão do amor do Pai para com a raça perdida, foi possuído de um espírito de adoração e reverência; e, não podendo encontrar linguagem apropriada para exprimir a grandeza e ternura desse amor, chamou para ele a atenção do mundo. “Vede quão grande caridade [amor] nos tem concedido o Pai: que fôssemos chamados filhos de Deus.” I João 3:1. Em que grande valor é tido o homem! Pela transgressão tornam-se os filhos dos homens sujeitos a Satanás. Pela fé no sacrifício expiatório de Cristo, os filhos de Adão podem voltar a ser filhos de Deus. Assumindo a natureza humana, Cristo elevou a humanidade. Os homens caídos são colocados na posição em que, mediante a conexão com Cristo, podem na verdade tornar-se dignos do nome de “filhos de Deus”. Tal amor é incomparável. Filhos do celeste Rei! Preciosa promessa! Tema para a mais profunda meditação! O inigualável amor de Deus por um mundo que O não amou! Este pensamento exerce um poder subjugante sobre a alma e leva cativo o entendimento à vontade de Deus. Quanto mais estudarmos o caráter divino à luz que vem da cruz, tanto mais veremos a misericórdia, a ternura e o perdão aliados à eqüidade e à justiça, e tanto mais claro discerniremos as inumeráveis provas de um amor que é infinito, e de uma terna compaixão que sobrepuja o amor anelante de uma mãe para com o filho extraviado. Estou muito agradecido a Jesus pelo amor de Deus revelado a mim. Desejo te seguir de todo o meu coração e continuar nesta jornada espiritual por toda a minha vida.

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sexta-feira, 7 de outubro de 2016

VENCENDO A GUERRA = CARNE X ESPÍRITO



Há uma guerra incessante 
acontecendo na vida de todos. 
Não é a batalha da lei versus a graça.
Esta já foi ganha por Jesus na cruz. É sim 
a guerra do Espírito versus carne:
 “Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito,
 contra a carne,
porque são opostos entre si...”
  Gl 5: 17


A palavra Espírito está em maiúscula e, na gramática, isso significa que setrata de uma pessoa. Observe que Espírito e carne são opostos, são inimigos. Pornão estar atento a isso, há cristãos que vivem no campo da derrota. Então, o que énecessário para ser vitorioso? Vejamos:

Conhecendo a carne


Neste texto, carne não significa corpo ou matéria, não significa o palpável, o gerado e concebido por uma mulher. Não é o corpo físico. Por isso é que o nossocorpo não é a sede de todos os pecados. Quem pensa dessa forma está desvirtuando a Palavra de Deus deixada para orientação de nossas vidas.

Há cristãos que estão equivocados com esta passagem da Bíblia. Para muitos, o seu corpo tem sido o culpado vital de seus fracassos. Porém, esse texto faz alusão à natureza humana. No contexto, os pecados mencionados como obras da carne são pecados espirituais manifestados através do corpo, Gl 5: 19-21. A origem, a sede é a natureza humana; o corpo é apenas um instrumento que pode ser usado para satisfação da carne ou do Espírito, Gl 5: 16 e 24.

Andar a partir do senso e razão pessoal implica em viver sem a orientação de Deus, executar o próprio querer sem se importar com o querer de Deus. E é justamente nesse ponto que muitos cristãos têm tombado e perdido a guerra. Policiam tanto o corpo e se esquecem de tomar conta de suas intenções e vontades. Não conseguem se render inteiramente a Deus e ao Espírito Santo, que é o agente ativo na vida do cristão.

Assim, há uma guerra sendo travada na psique humana, isto é, a carne, as vontades pessoais, a razão humana lutam incansavelmente contra o Espírito. São duas vontades lutando em uma só mente. Por isso, o apóstolo Paulo escreveu:“Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo. Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço”, Rm 7: 18-19.

Veja bem, Paulo desejava o bem, porém sua razão não propiciava o realizá-la. É a natureza carnal que faz com que o cristão realize coisas que não quer. Por exemplo: será que uma pessoa tem inveja por que quer? Ou será que tem ciúmes por que deseja?

Preste atenção no que Paulo afirma: “Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço” - O que é isso? É guerra entre a natureza pecaminosa e a natureza Santa do Espírito. É guerra da vontade própria e contra a vontade de Deus. Na verdade, existe uma resistência involuntária da parte humana, e é esta resistência que cria este atrito espiritual, ou seja, é a nossa carne resistindo à vontade de Deus.

Conhecendo o Espírito


Mas que Espírito é este? Bem, este é o Espírito de Deus, o qual passa a fazer morada no coração humano quando este aceita a Jesus Cristo como seu Salvador. O Espírito Santo é o agente responsável em conduzir o crente a fazer a vontade de Deus.

Dessa forma, é possível entender porque há uma guerra irreconciliável instalada na mente do cristão. Esse texto de Gálatas é uma prova irrefutável de que existem dois antagonistas (adversários) agindo no coração do crente. Não há outra maneira para explicar o fato de que nem sempre o cristão obedece aos ditames de sua consciência. Se isso tem acontecido é porque existe um ser vivo resistindo e afrontando o nosso próprio querer. Este ser é o Espírito Santo que revela a vontade de Deus para todos.

Jesus não prometeu o Espírito Santo simplesmente para que falássemos em línguas estranhas. Também foi para auxiliar o cristão a subjugar o próprio eu, para fazer guerra contra a natureza carnal. Por isso, para que o crente ande no Espírito, o apóstolo Paulo recomendou: “E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito”, Ef 5: 18.

Intimidade com o Espírito Santo é fundamental para uma vida cristã vitoriosa. Ele é o opositor da carne, é o que docemente constrange o crente a fazer a vontade de Deus. Agora que o leitor já conhece os antagonistas e um pouco desse conflito interior, pode-se perguntar: o que fazer para ser vitorioso?

Espírito x carne, quem vence?


Esta guerra nada mais é do que o querer do ser humano versus o querer de Deus. Pois bem, o ser humano é onisciente? É onipotente? É onipresente? Claro que não. O ser humano é impotente diante de Deus. Mas, mesmo sabendo disso, a natureza carnal se opõe à vontade de Deus. O resultado é a batalha que se trava na mente humana.

No dia-a-dia, o Espírito Santo não importa com os desejos da carne, e sim com o que Deus acha de uma situação. O Espírito tem a incumbência de fazer valer na vida do cristão a vontade do Senhor. Mas para que obtenha total êxito sobre a carne, é preciso que o crente aprenda a viver na dependência de Deus, que reconheça que o seu querer está contaminado pelo pecado, que assuma, de forma cabal, que é da sua natureza carnal que fluem os desejos pecaminosos, Mt 15: 19.

Muitos vivem na derrota porque não têm andado na dependência de Deus. O crente deve estar consciente de que só vencerá se render sua vida a Deus. Por esse caminho, o Espírito Santo tomará o controle total de sua vida. A carne será mortificada e o Espírito será vencedor. Jesus deixou um exemplo sobre o que é viver no Espírito: “Pai, se queres, passa de mim este cálice; contudo, não se faça a minha vontade, e sim a tua”, Lc 22: 42.

Deus quer que o cristão tenha constantes vitórias. Mas para isso o Espírito tem que vencer a carne. Então o leitor deve viver no Espírito. Mas o que é viver no Espírito? Paulo responde: “logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim”, Gl 2: 20.

Conclusão


A carne, na verdade, tenta constantemente nos impulsionar para baixo, para a derrota, enquanto o Espírito se esforça para nos impulsionar para cima, para a vitória. Porém, para que haja um vencedor, é necessário dar a sua contribuição, fazer a sua parte, que é se render ao agir do Espírito Santo de Deus. Seja um vitorioso.
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Fonte: Jornal Aleluia de setembro de 2005.

IN - http://www.iprb.org.br/artigos/textos/art101_150/art115.htm


O Espírito Santo e missões na igreja primitiva Atos 1: 1-8

O Espírito Santo
e missões na igreja primitiva
Atos 1: 1-8
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O período em que a igreja cristã viveu seu maior crescimento foi o do primeiro século
de nossa era. Ali começou
o movimento de missões.
Os oito primeiros capítulos do livro
de Atos dos Apóstolos explicam a razão desse crescimento: os discípulos deveriam estar revestidos de poder,
v. 4, antes de sair para alcançar
as nações com o Evangelho

Em Atos 1: 8 encontramos a base e a amplitude do plano de Deus para que a igreja executasse missões. Focalizaremos neste artigo a igreja primitiva e a obra missionária.

I - A IGREJA ESTABELECIDA EM JERUSALÉM, Atos 1 a 6
A igreja nasceu em Jerusalém e seus membros se estruturaram para dar continuidade à obra de Jesus. Assim,   três aspectos foram observados por essa igreja:
a) Visão mundial, At 1 - O desafio de Jesus é global, v. 8, e não existe distinção entre missões mundiais, nacionais ou evangelismo local. Todos são vitais e um não pode excluir o outro. Tudo faz parte da grande comissão, Mt 28: 18-20. A partir de então, tornou-se claro para os discípulos que o movimento da igreja não deveria ser apenas em Jerusalém, mas também fora de seus limites.
b) Poder, At 2 - A incumbência que Jesus havia dado aos discípulos de levar o evangelho ao mundo inteiro parecia uma tarefa difícil. E, de fato, teria sido, se o derramar do Espírito Santo não tivesse acontecido, At 2: 1-3. Em poucos dias, aquele grupo de cento e vinte pessoas tornou-se uma multidão de salvos, At 2: 41; 4: 4 e 5: 14.
c) Envolvimento total, At 5 e 6 - A igreja de Jerusalém era uma família, de modo que as necessidades de cada irmão eram supridas e havia cooperação de todos os membros para ajudar os apóstolos, At 6: 1-3. Instituíram o diaconato, escolhendo para tal função homens que deveriam possuir três requisitos básicos: bom testemunho (aspecto social), serem cheios do Espírito Santo (aspecto espiritual) e de sabedoria (aspecto intelectual). Para os apóstolos ficaram reservadas a prática da oração e da pregação da Palavra, At 6: 4. Toda a igreja era, então, completamente envolvida com a obra de Deus.

II - A IGREJA ESPALHADA, At 7 a 12
A perseguição foi o instrumento usado por Deus para desaglutinar a igreja de Jerusalém e alcançar outros povos.
a) Jerusalém e Judeia - A igreja inicialmente se concentrou em Jerusalém. Entretanto, Deus estava firme em seu propósito de levar a bênção do Evangelho às outras regiões e, por fim, a todas as nações. Ocorreu então que, com a perseguição vinda diretamente contra a igreja de Jerusalém, os que foram dispersos começaram a pregar em toda parte por onde passavam, At 8: 1, 4 e 5: 11, 19, 20 e 13: 46, 47. Com a morte de Estêvão, At 6 e 7, as testemunhas de Jesus foram espalhadas.
b) Samaria - Felipe prega em Samaria, At 8: 4-8, e em missão transcultural prega ao etíope, um alto oficial da rainha de Candace, que crê e pede para ser batizado naquele mesmo dia, At 8: 26, 28-36 e 39. A história indica que aquele etíope pode ter preparado o caminho para o posterior estabelecimento de milhares de igrejas no longínquo vale do Nilo, na África.
c) Gentio romano - Pedro prega para Cornélio, um centurião romano. Foi difícil para Pedro, ainda que cheio do Espírito Santo, aceitar a conversão de um gentio. Mas, após uma visão, entendeu que Deus não faz acepção de pessoas, At 10: 9, 23, 34 e 35
d) “até os confins da terra” - Saulo, escolhido por Deus para levar a mensagem aos gentios, At 9: 15, 16, cumpre com êxito a sua tarefa. Em pouco mais de dez anos, e em três viagens missionárias, ele estabelece a igreja em quatro províncias do Império Romano: Galácia, Macedônia, Acaia e Ásia, At 13: 2, 14: 28, 15: 40, 18: 23 e 21: 17.

III - A IGREJA ENVIANDO, At 13 e 14
A expressão “...até os confins da terra” já não parecia uma utopia; tornou-se realidade. A Igreja de Antioquia foi a primeira no envio de missionários. Podemos aprender muito através de seu exemplo:
a) Colaboração, At 13: 1-3 - Em Antioquia, temos o verdadeiro início de missões. Naquela igreja havia profetas e mestres: Lúcio de Cirene, Simão Níger, Manaém, Saulo e Barnabé, v. 1. Nenhum deles era natural de Antioquia; todos eram estrangeiros. Numa reunião de oração, em Antioquia, quando a igreja estava orando e jejuando, Deus separou dois deles para a obra missionária. Os três que ficaram podem ser chamados de colaboradores. Eles representam a igreja que ficou na retaguarda. Os dois que foram enviados representam os missionários. Notemos que eles foram enviados por Deus e pela igreja, vv. 2 e 3.
b) Comunicação, At 14: 27, 28 - Paulo e Barnabé seguem em frente, sempre dando relatórios de seu trabalho à igreja que ficou na retaguarda, orando e sustentando-os com suas ofertas. Por onde passaram, deixaram a semente da Palavra e outros irmãos foram também chamados a colaborar. Assim, a obra cresceu ao ponto de Paulo poder dizer que o evangelho fora pregado a toda a criatura debaixo do céu, Cl 1: 23.
Concluindo,
veja o valor da tarefa evangelizadora assumida pela igreja primitiva e a importância de manter bem informados daquilo que estão realizando tanto os irmãos que sustentam os missionários como as igrejas e entidades que os enviaram. É pregando o Evangelho que vamos alargando as fronteiras do Reino de Deus e arrancando vidas das mãos do diabo.

 in - http://www.iprb.org.br/estudos_biblicos/estudos_1-50/estudos_16.htm

CAMINHOS DA MORTE

CAMINHOS DA MORTE
“Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte” – Pv  14.12
Muitas pessoas pegam um rumo na vida sem se dar conta de que pegaram um rumo de morte. A Bíblia fala de vários destesCAMINHOS DA MORTE. Vejamos alguns:
1. O CAMINHO DO COMODISMO LEVA À MORTE INTELECTUAL   caminhos da morte
a) Pensamentos recorrentes nas pessoas que estão no caminho do comodismo:    “Tá ruim, mas tá bom…”.    “Amanhã eu começo…”.    “Um dia, quem sabe…”.    “É melhor não mexer com isso, não, deixa pra lá”.    “Já tô velho demais…”.     “Paciência, né?”.
b) Vacina Bíblica contra o comodismo:    “Ame a sabedoria e ela cuidará de você” – Pv 4.6
2. O CAMINHO DA “AUTOSSUFICIÊNCIA” LEVA À MORTE SOCIAL  caminhos da morte
Nota: Colocamos “autossuficiência” entre aspas por se tratar de um conceito utópico, impossível de ser realizado. Ninguém no mundo consegue produzir tudo o que precisa para comer, vestir, andar, medicar, aculturar etc. Nós precisamos uns dos outros. E mesmo que alguém — ou alguma empresa — conseguisse tal façanha, ainda precisaria do outro para consumir seus produtos e serviços.
a) Pensamentos recorrentes nas pessoas que estão no caminho da “autossuficiência”:    “Posso cultuar a Deus sozinho, em minha casa”.    “Eu não preciso de ninguém, eu me viro sozinho”.
.   “Só Deus pode me julgar”.
b) Vacina Bíblica contra a “autossuficiência”:     “Sem mim, nada podeis fazer” – Jesus, em Jo 15.1-8.     “Somos um corpo em Cristo” – Rm 12.5 (eu preciso de você, você precisa de mim)
3. O CAMINHO DO PECADO LEVA À MORTE ESPIRITUAL   caminhos da morte
a) Pensamentos recorrentes nas pessoas que estão no caminho do pecado:    “Não dá nada, não!”.    “Ninguém tá vendo”.    “Isso, antigamente, era pecado, agora não é mais não”.    “Se é por amor, não pode ser pecado”.
b) Vacina Bíblica contra o caminho do pecado:    “O salário do pecado é a morte” – Rm 6.23.    “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” – II Co 5.17.    “Sejam obedientes a Deus e não deixem que a vida de vocês seja dominada por aqueles desejos que vocês tinham quando ainda eram ignorantes” – I Pe 1.14.
Apelo:  caminhos da morte
Saiam destes caminhos de morte e encontrem o único caminho que leva a Deus, que leva à vida: Jesus.
“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” – João 14.6.

in - http://www.sitedopastor.com.br/caminhos-da-morte/