terça-feira, 4 de abril de 2017

O que a Bíblia diz a respeito do divórcio e segundo casamento


Em primeiro lugar, independentemente do ponto de vista que se tem a respeito do divórcio, é importante lembrar as palavras da Bíblia em Malaquias 2:16a: “Pois eu detesto o divórcio, diz o Senhor Deus de Israel.” De acordo com a Bíblia, o plano de Deus é que o casamento seja um compromisso para toda a vida. “Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem” (Mateus 19:6). Entretanto, Deus bem sabe que o casamento envolve dois seres humanos pecadores, e por isto o divórcio vai ocorrer. No Antigo Testamento, Ele estabeleceu algumas leis com o objetivo de proteger os direitos dos divorciados, em particular das mulheres (Deuteronômio 24:1-4). Jesus mostrou que estas leis foram dadas por causa da dureza do coração das pessoas, não por desejo de Deus (Mateus 19:8).

A polêmica a respeito do divórcio e do segundo casamento, se são ou não permitidos de acordo com a Bíblia, gira basicamente em torno das palavras de Jesus em Mateus 5:32 e 19:9. A frase “a não ser por causa de infidelidade” é a única coisa nas Escrituras que possivelmente dá a permissão de Deus para o divórcio e segundo casamento. Muitos intérpretes compreendem esta “cláusula de exceção” como se referindo à “infidelidade matrimonial” durante o período de “compromisso pré-nupcial”. Segundo o costume judeu, um homem e uma mulher eram considerados casados mesmo durante o período em que estavam ainda “prometidos” um ao outro. A imoralidade durante este período em que estavam “prometidos” seria a única razão válida para um divórcio.

Entretanto, a palavra grega traduzida “infidelidade conjugal” é uma palavra que pode significar qualquer forma de imoralidade sexual. Pode significar fornicação, prostituição, adultério, etc. Jesus está possivelmente dizendo que o divórcio é permitido se é cometida imoralidade sexual. As relações sexuais são uma parte muito importante do laço matrimonial: “e serão dois uma só carne” (Gênesis 2:24; Mateus 19:5; Efésios 5:31). Por este motivo, uma quebra neste laço por relações sexuais fora do casamento pode ser razão para que seja permitido o divórcio. Se assim for, Jesus também tem em mente o segundo casamento nesta passagem. A expressão “e casar com outra” (Mateus 19:9) indica que o divórcio e o segundo casamento são permitidos se ocorrer a cláusula de exceção, qualquer que seja sua interpretação. É importante notar que somente a parte inocente tem a permissão de se casar uma segunda vez. Apesar disto não estar claramente colocado no texto, a permissão para o segundo casamento após um divórcio é demonstração da misericórdia de Deus para com aquele que sofreu com o pecado do outro, não para com aquele que cometeu a imoralidade sexual. Pode haver casos onde a “parte culpada” tem a permissão de se casar mais uma vez, mas tal conceito não é ensinado neste texto.

Alguns compreendem I Coríntios 7:15 como uma outra “exceção”, permitindo o segundo casamento se um cônjuge não crente se divorciar do crente. Entretanto, o contexto não menciona o segundo casamento, mas apenas diz que um crente não está amarrado a um casamento se um cônjuge não crente quiser partir. Outros afirmam que o abuso matrimonial e infantil são razões válidas para o divórcio, mesmo que não estejam listadas como tal na Bíblia. Mesmo sendo este o caso, não é sábio fazer suposições com a Palavra de Deus.

Às vezes, perdido no meio deste debate a respeito da cláusula de exceção, está o fato de que qualquer que seja o significado da “infidelidade conjugal” , esta é uma permissão para o divórcio, não um requisito para ele. Mesmo quando se comete adultério, um casal pode, através da graça de Deus, aprender a perdoar e começar a reconstruir o casamento. Deus nos perdoou de tão mais. Certamente podemos seguir Seu exemplo e perdoar até mesmo o pecado do adultério (Efésios 4:32). Entretanto, em muitos casos, o cônjuge não se arrepende e nem se corrige, e continua na imoralidade sexual. É aí que Mateus 19:9 pode possivelmente ser aplicado. Muitos também se apressam a fazer um segundo casamento depois de um divórcio, quando Deus pode estar querendo que continuem solteiros. Deus às vezes chama alguém para ser solteiro a fim de que sua atenção não seja dividida (I Coríntios 7:32-35). O segundo casamento após um divórcio pode ser uma opção em alguns casos, mas não significa que seja a única opção.

Causa perturbação que o índice de divórcio entre os que se declaram cristãos seja quase tão alto quanto no mundo não crente. A Bíblia deixa muitíssimo claro que Deus odeia o divórcio (Malaquias 2:16) e que a reconciliação e perdão deveriam ser atributos presentes na vida de um crente (Lucas 11:4; Efésios 4:32). Entretanto, Deus reconhece que divórcios poderão ocorrer, mesmo entre Seus filhos. Um crente divorciado e/ou que tenha se casado novamente não deve se sentir menos amado por Deus, mesmo que seu divórcio e/ou segundo casamento não esteja sob a possível cláusula de exceção de Mateus 19:9. Freqüentemente Deus usa até a desobediência pecaminosa dos cristãos para executar um bem maior.

in - www.gotquestions.org/Portugues/divorcio-segundo-casamento.html

O QUE OS PASTORES ESCONDEM SOBRE O DÍZIMO

O QUE DIZ A BÍBLIA A RESPEITO DO DÍZIMO

A questão do dízimo gera  dificuldade e resistência em muitos cristãos. E. muitas igrejas , o dízimo  recebe excessiva ênfase. Ao mesmo tempo, muitos cristãos não se submetem à exortação bíblica em ofertar ao Senhor. O dízimo e as ofertas deveriam ser uma alegria,  bênção. Mas raramente é o que acontece nas igrejas hoje. Infelizmente.

Dar o dízimo é um conceito do Velho Testamento. O dízimo  era exigido pela lei na qual todos os israelitas deveriam dar ao Tabernáculo/Templo 10% de todo o fruto de seu trabalho e de tudo o que criassem  (Levítico 27:30; Números  18:26; Deuteronômio 14:22; II Crônicas 31:5 Malaquias 3:8-10). Alguns entendem o dízimo no Velho Testamento como um método de taxação destinado a prover  pelas necessidades dos sacerdotes e Levitas do sistema sacrificial. O Novo Testamento em nenhum lugar ordena, e nem mesmo recomenda que os cristãos  se submetam a um sistema legalista de dizimar. Paulo afirma que os crentes devem separar uma parte de seus ganhos para sustentar a igreja (ICorintios 16:2).


O Novo Testamento e lugar nenhum determina certa porcentagem de ganhos que deva ser separada mas apenas diz “Conforme a sua propriedade” (1 Corintios 16:2). A igreja cristã basicamente tomou essa proporção (10%) do dízimo do Velho Testamento e a incorporou como um “mínimo recomendado” para o ofertar cristão. Entretanto, os cristão não deveriam se sentir  obrigados  a se prender sempre à quantia de 10%. Deveriam sim, dar de acordo com as suas possibilidades “conforme suas propriedades”. As vezes isso significa dar mais que 19%, às vezes isto significa dar menos que 10%. Tudo depende das possibilidades do cristão e das necessidades da igreja. Cada cristão deve cuidadosamente orar e buscar  a sabedoria vinda  de Deus no tocante a sua participação com o dízimo e/ou o quanto deve dar (Tiago1:5) “Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou cm necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria” (IICorintios 9:7)